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17.Abril.2021

Baronesas invadem o rio e criam "tapete"

baronesas


no centro de Itabuna, transformando o visual urbano e atraindo pela beleza. O Rio Cachoeira foi tomado pelas baronesas nesta semana, mudando a cara do centro de Itabuna com um "tapete" que vai do bairro Conceição até próximo à BR-101.

A baronesa tem o nome científico de "Eichornia crassipes". Ela é originária da América do Sul, com ampla distribuição nos rios da bacia amazônica, e é considerada uma das 100 plantas de maior potencial invasor, em especial de ambientes poluidos.

A invasão de baronesas é comum e acontece todos os anos em Itabuna, porém, apesar da beleza, ela indica a presença de muita poluição na água. Elas são plantas aquáticas que se proliferam na sujeira, principalmente onde há despejo de esgoto nos rios.

O Cachoeira recebe esgoto sem tratamento de várias cidades ao longo de seu curso, facilitando a multiplicação das baronesas, mas a invasão tem um lado benéfico. A planta cresce fácil no rio poluído e filtra a água, absorvendo toda a sujeira.

Benefício dura pouco

O problema começa quando as baronesas secam e morrem. Isso porque toda a sujeira que a planta absorveu e que ainda não foi jogada fora do manancial vai ser devolvida para a água do rio. Além disso, as plantas apodrecem, gerando mal cheiro e poluição nas águas.

As plantas precisam ser retiradas manualmente ou usando retro-escavadeiras, porém o trabalho não é fácil, porque a baronesa se reproduz por brotamento, retomando o crescimento caso a parte de cima seja retirada. Suas raízes entrelaçadas também complicam a operação.

O ideal é começar a retirada logo no início da invasão. Existem três formas de controle. O químico não é recomendável, por causar danos ao ambientre. O físico, usado em Itabuna, não é muito efetivo. O melhor é o controle biológico, mas que precisa de estudos a longo prazo.


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morena fm

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27.Março.2021

Mortes caem em Itabuna e sobem na Bahia

cemiterio


na pandemia comparado com 2019, segundo o Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos dos Cartórios de Registro Civil, cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, do IBGE.

Na comparação com o período anterior à pandemia, março de 2019 a fevereiro de 2020, o aumento foi de 14,2% no número de falecimentos. Já o período de março de 2020 a fevereiro de 2021 totalizou 2.166 mortes, 1.203 a menos do que a média dos mesmos períodos desde 2003.

Em termos percentuais, significa uma diminuição de 35,7% em relação à média histórica. "É muito difícil para nós, registradores civis, termos que levantar esses dados. Mesmo com um número menor, ainda sim é elevado".

"Sabemos que não está fácil para as famílias, mas devemos à população esse histórico. O nosso trabalho está sendo árduo para que possamos manter a sociedade bem informada e a tomada de decisões possa ser feita da melhor forma", diz o presidente da Arpen/BA, Daniel de Oliveira Sampaio.

Na Bahia aumentou

Em contrapartida, o estado da Bahia fechou o "ano da pandemia" com um total de mais de 93 mil mortes, número recorde desde o início da série histórica. No País, o período de março de 2020 a fevereiro de 2021 totalizou 93.497 mortes, 17.515 a mais do que a média desde 2003.

Em termos percentuais, significa um crescimento de 23,05% de óbitos em relação à média histórica, que sempre esteve na casa de 1,88%, totalizando 21,1 pontos percentuais a mais no período. Na comparação com março de 2019 a fevereiro de 2020, o aumento foi de 4,9% no número de óbitos.

Mesmo com o agravamento da pandemia no último mês, fevereiro conseguiu registrar índices baixos, com 152 óbitos registrados pelos cartórios do Estado, 32 a menos do que a média para o período. O número foi ainda 21,2% maenor do que a média histórica desde 2003.

Na comparação com fevereiro de 2020, a diminuição foi de 0,3%. O número de óbitos registrados nos meses de 2021 ainda pode variar, assim como a média anual e do período, uma vez que os prazos para registro chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o falecimento e o registro.


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