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15.Maio.2021

Pandemia coloca fim nas vendas "porta a porta"

aplicativos


e cria novo conceito de negócio, enquanto alguns setores da economia desaceleram. As vendas diretas tiveram um crescimento de 10,5% em 2020, mesmo com o fim das vendas porta a porta. O distanciamento social mexeu com o mercado de trabalho e os negócios.

Ele fez com que muitas empresas fechassem as portas devido à queda do movimento. Se por um lado alguns setores foram prejudicados, outros tiveram um crescimento. Esse é o caso das vendas diretas, mas, que de alguma forma, põem fim nas vendas porta a porta.

Quando se pensa nos revendedores, logo se imagina uma pessoa visitando a sua casa e levando produtos como cosméticos, roupas e acessórios para casa. A profissão ainda existe, porém ela se reinventou. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), a força de vendas cresceu 5,5% em 2020.

Entretanto, houve o fim das vendas porta a porta. Para se adequar à nova realidade, o contato com os clientes passou a ser virtual. 20,6% fizeram vendas pela internet, 18% pelo WhatsApp e 14,9% pelas mídias sociais. Isso representa mais da metade de tudo o que foi comercializado.

Essas mudanças foram impulsionadas principalmente pela pandemia, mas devem permanecer, já que as pessoas estão se habituando a um mundo cada vez mais digital. Pode parecer contraditório, mas o setor de vendas diretas cresceu mesmo com o fim das vendas porta a porta.

Isso foi possível devido a adaptação e adesão a um novo conceito de negócios. Não é preciso estar ao lado do consumidor presencialmente, pode ser virtual. A inovação foi essencial para garantir que o setor permanecesse aquecido. O contato com os clientes passou a ser feito por diferentes plataformas.

WhatsApp

Com o uso do WhatsApp Business, o fim das vendas porta a porta encontrou uma solução. Uma pesquisa Benchmark Snapshot, com mais de 23 mil empresas no mundo em 2020, mostrou que desde fevereiro do ano passado o uso da ferramenta aumentou 101% devido a clientes que preferem conversar com as empresas nesse canal.

As revendedoras conseguem manter contato com as clientes instantaneamente, tirar dúvidas e fazer as vendas. O WhatsApp conta com recursos que ajudaram bastante. É possível colocar todo o catálogo de produtos para que as pessoas possam ver quais são os itens vendidos.

Dessa forma, elas têm acesso a valores, cores, tamanhos e outros. Além disso, pode-se criar listas de transmissão, enviando mensagens de uma única vez para diversas pessoas. Através de grupos diversos, dá para enviar mensagens de promoções ou ofertas especiais para cada um deles.

Redes Sociais

As redes sociais oferecem diversas possibilidades. É possível criar sua loja no Instagram ou Facebook, criar vídeos no Youtube para apresentar os produtos e ter perfis que divulgam e impulsionam. O fim das vendas porta a porta forçou muitas empreendedoras a aderirem a esses canais e os resultados foram positivos.

A procura pelos produtos cresceu e as vendas também. Um levantamento do Centro Regional de Estudos do Brasil mostrou que 57% das empresas brasileiras que estão nas redes sociais usam o perfil exclusivamente para vendas online.

Entretanto, como a concorrência aumentou, foi preciso inovar. Não basta ter loja virtual ou canal nas redes sociais. É necessário divulgar, fazendo postagens interessantes e chamativas. O uso de vídeos proporciona um ótimo retorno, pois neles é possível mostrar as vantagens dos produtos, testar e tirar dúvidas.

O editor de vídeo Invideo, por exemplo, se tornou um aliado, pois permite fazer a edição de vídeos de forma simples e gratuita. Ele é focado em redes sociais e oferece modelos prontos, recursos para transição e filtros que deixam o material final mais atrativo.

Pode ser usado por empreendedores que não possuem experiência, pois é de fácil uso. Dessa forma, seu perfil consegue se destacar perante os concorrentes. Além disso, a transmissão de lives e postagens com assuntos diferenciados não deixam os perfis extremamente comerciais e cansativos.

E-commerce

Houve também quem optou por abrir uma loja virtual com o fim das vendas porta a porta. Com a facilidade de ter alguns modelos já prontos, até mesmo quem não tinha conhecimento na área conseguiu montar o seu comércio virtual.

Uma pesquisa da Mastercard mostra que o e-commerce brasileiro teve um crescimento de 75% em 2020 se comparado com o ano de 2019. Os pedidos podem ser feitos por pessoas de qualquer lugar e as vendas podem ser entregues pessoalmente ou enviadas pelos Correios.

O fim das vendas porta a porta não significa o fim das revendedoras. Pelo contrário, as que se reinventaram conseguiram ter um aumento na produtividade. Sendo assim, quem quer continuar no ramo, deve adequar seu negócio e buscar ferramentas para inovar sempre.


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27.Março.2021

Pandemia muda o mercado de trabalho

trabalho


e as expectativas para o setor, afetado pelas medidas de contenção do vírus desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).

De uma hora para outra, os países tiveram de adotar medidas de restrição e impor o isolamento social à população, a fim de frear o avanço do vírus. As pessoas foram obrigadas a permanecer em casa e sair apenas para realizar atividades essenciais, como fazer compras e ir ao hospital. E a máscara, item que não fazia parte do nosso dia a dia, passou a nos acompanhar em todos os lugares.

Devido à necessidade de se evitar aglomerações, as lojas tiveram de fechar as portas por tempo indeterminado, afetando seriamente o setor de comércio e serviços e acarretando em prejuízos inimagináveis. Até a famosa Rua 25 de março, na capital paulista, sempre lotada, ficou vazia, assim como shoppings em todo o país.

Só foi permitido o funcionamento de serviços considerados indispensáveis, como farmácias e supermercados. E restaurantes só puderam atender os clientes através do sistema de delivery. Neste cenário de recessão global, o número de demissões teve alta.

Ajuda não foi suficiente

Aqui, no Brasil, nem mesmo o pacote de ajuda do governo para as empresas foi suficiente para evitar a taxa recorde de desemprego: entre maio e junho do ano passado, o país registrou uma alta de 35,9%. Vale mencionar que o setor de comércio e serviços era o que mais empregava e, consequentemente, o que mais demitiu no período da pandemia.

Em vista desta situação, as pessoas têm buscado alternativas para se recolocar no mercado de trabalho. Há quem voltou a estudar – começou a aprender um novo idioma ou iniciou uma pós-graduação, por exemplo – e também quem decidiu mudar totalmente os rumos da carreira, se baseando em um teste vocacional e de olho nas oportunidades que podem surgir no pós-pandemia.

Uma pesquisa feita pelo instituto McKinsey prevê que mais de cem milhões de pessoas podem mudar de emprego até 2030. Com a chegada da vacina e o avanço da imunização contra a Covid-19, a expectativa é de que o mercado de trabalho volte a contratar.

A tendência é de que os novos padrões de consumo impostos pela pandemia permaneçam e sejam incorporados de vez pelo setor de comércio e serviços, que vai exigir mão de obra qualificada para as novas funções. Assim como as empresas tiveram de se adaptar aos novos tempos com uma boa dose de inovação e criatividade, os profissionais em busca de recolocação também o farão.


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