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7 de outubro de 2006

Capitão Fábio, deputado estadual

"O prefeito não honrou o acordo conosco"
afirma o deputado estadual reeleito Fábio Santana, que foi o candidato mais bem votado em Itabuna para a Assembléia Legislativa Estadual, e nega ter sido ajudado pelo prefeito Fernando Gomes.
       Ele diz que entre as suas principais realizações são, na área militar, a descentralização, reestruturação e o aparelhamento do policiamento militar e rodoviário estadual e a implantação do Colégio da Policia Militar em Itabuna e Ilhéus.
       O deputado tem muitas propostas para esse segundo mandato. Uma delas é a duplicação da rodovia Ilhéus / Itabuna, já discutida em 2003 com o governo do estado.

A Região - Que balanço o senhor faz do seu primeiro mandato?
       Nesses três anos e meio apresentamos importantes projetos que hoje são uma realidade na região cacaueira e na Bahia. Entre eles a descentralização do policiamento rodoviário estadual, que resultou na Primeira Companhia Independente da PM; conseguimos aumentar o efetivo, de 80 para 300 homens. As viaturas também triplicaram e tivemos um melhor aparelhamento de comunicação e armamento. O Tático de Operações Rodoviário (TOR) é hoje uma realidade.

AR -Há outros projetos?
       Sim. Trabalhamos também pela criação da CERC - Companhia Especial da Região Cacaueira e foi reestruturado todo do efetivo da Polícia Militar, para 34 mil homens com proposta de aumentar. Recentemente criamos mais quatro companhias independentes que serão instaladas em Gandu, Ubaitaba, Camacan e Ibicaraí.

AR - O senhor também tem projetos na área de agricultura, quais são?
       Temos a instalação de 19 viveiros de cacau como extensão do Instituto da Biofábrica em Uruçuca, o que está favorecendo a revitalização da Lavoura Cacaueira. As mudas florestais estão à disposição dos mini e pequenos produtores que tinha dificuldades no acesso e no transporte da biofábrica. Posso dizer que nesses três anos e meio fizemos mais do que qualquer outro representante da Assembléia.

AR - Se comenta até hoje o Colégio Militar. Qual a importância dele?
       Essa instituição é a principal obra social e tem uma importância significativa em termos de qualidade do ensino. O colégio foi implantado depois de convencermos o governador da Bahia sobre a necessidade de interiorizar a instituição. Diretamente fomos responsável pela instalação do colégio em Itabuna e Ilhéus.

AR - Quais as principais bandeiras para esse novo mandato?
       Uma das propostas já apresentadas ao governador Paulo Souto em 2003 é a duplicação da rodovia Ilhéus/Itabuna. Há necessidade de integrar mais as duas cidades, fortalecer esses dois comércios e fazer com que a área litorânea tenha melhor acesso. A duplicação vai diminuir também o número de acidentes. Com a experiência que tenho como comandante da Polícia Rodoviária Estadual por muitos anos, sei da necessidade dessa duplicação.

AR -O senhor tem idéia de como será seu relacionamento com o governo Wagner?
       Votaremos no que for de interesse para o povo baiano e em especial para a região. O que não for benéfico, iremos discutir para ver se há uma negociação. Somos quatro deputados estaduais na coligação e não vamos, em hipótese alguma, fazer obstrução desnecessária. É claro que, como membro do legislativo, nossa tarefa é fiscalizar o executivo.

AR - E as reivindicações?
       Vamos continuar apresentando projetos que beneficiem nossa região. O novo governador tem que ter compromisso com a região cacaueira. Isso vamos cobrar, porque a região contribuiu muito para a Bahia e hoje precisa der ajuda na área econômica. Precisamos de um programa para o fortalecimento da lavoura cacaueira e outras áreas, como o turismo. Temos que ter infra-estrutura para aproveitar nosso potencial. Precisamos ainda atender outras cultura que possam trabalhar com o cacau.

AR - Que avaliação o senhor faz da reeleição, já que no mandato anterior se falava que o senhor foi carregado pelo prefeito de Salvador?
       Há um equivoco nessa história aí. Na primeira eleição eu não dependi dos votos do então deputado João Henrique. Nossa coligação já estava formada e o PDT entrou na última semana. João Henrique puxou mais três deputados, mas dois deles seriam eleitos pelos partidos coligados, incluindo eu pelo PRP e o PTB. Esses dois partidos sozinhos fariam um deputado estadual, é só ver a soma dos votos.

AR - Como candidato mais votado em Itabuna, já pensou em novos vôos?
       Acho muito prematuro se falar em eleições para 2008. Nem terminamos a eleição deste ano e vamos ver como é que fica nesse segundo turno para a presidência. Acho que primeiro vamos avaliar esse meu segundo mandato. Depende de muitas questões para ser candidato a prefeito. Não é só ser bem votado, é preciso ser avaliado como um político que tenha boas propostas e um programa de governo. São coisas que vão amadurecendo. O povo também tem que demonstrar interesse e vontade de mudar.

AR - Mas Itabuna hoje está abandonada...
       Entendo que o povo de Itabuna merece melhor atendimento em todos os níveis. Seja na área de saúde, educação, infra-estrutura, reformas habitacionais e isso é com o que já estamos preocupados na condição de deputado estadual. Estamos aqui para ajudar na evolução e no desenvolvimento de Itabuna. A questão de 2008 é futuro.

AR - O prefeito de Itabuna diz que sua votação se deve ao trabalho que ele fez.
       É público e notório que eu e o prefeito tínhamos um acordo avalizado pelo governo do estado para as eleições deste ano. Deveríamos ter tido o apoio exclusivo dele. Mas houve o lançamento da candidatura do filho dele, Marcos Gomes. Com isso eu seria prejudicado porque haveria, claro, uma divisão de votos. Mas acredito que o meu eleitorado reconheceu o trabalho na Assembléia Legislativa e o eleitorado do prefeito ficou restrito aos votos no seu filho, que não obteve a votação desejada nem a vitória. O povo sabe o que é melhor para a região.

AR - Deputado, faça um balanço do resultado da eleição no estado.
       Além da surpresa de Jacques Wagner ter sido eleito, o que deixou o grupo do governador Paulo Souto e do senador ACM surpreso foi a boa quantidade de eleitos. Temos hoje a nível estadual e federal a maioria. Entretanto, nossa coligação PRP e PT do B fez quatro deputados estaduais, três do PRP e um do PT do B. O resultado foi muito bom. Essa eleição foi muito estranha, de muitas que já ocorreram, pelas mudanças que o TSE impôs. Os candidatos ficaram sem ter como trabalhar. Não ocorreu distribuição de brindes mas, para quem trabalha, no corpo-a-corpo como é o meu caso facilitou bastante.

 

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