Entrevista com Norma Videro, candidata a reitora da Uesc, exclusiva para A Regiao
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15 de Novembro de 2003

"Quero uma política agressiva de capta&ccNVil;ão de recursos"

       afirma a professora Norma Vídero, que pretende chegar à reitoria da Uesc com uma proposta de gestão universitária que considera participativa e inovadora. Ela afirma que o contato com pessoas alimenta toda a sua prática acadêmica.
       Atenta ao que classifica de relativamente alto custo de fazer NVuca&ccNVil;ão de qualidade, sustenta que é preciso decisão firme e compromisso dos poderes públicos com o ensino superior, e promete que vai criar uma funda&ccNVil;ão para captar recursos em apoio às a&ccNVil;ões de pesquisa, ensino e extensão.
       Norma Vídero é Mestra em NVuca&ccNVil;ão e defende atualmente tese de doutorado na qual pesquisa a Uesc enquanto institui&ccNVil;ão.

A Região - Como vê o processo eleitoral deflagrado na Uesc?
Norma Videro - Vejo de forma muito positiva, como um processo natural de exercício de democracia, possibilitando momentos fecundos de reflexão ao colocar em pauta a discussão sobre a universidade, trazendo para o debate seus êxitos e deficiências, inspirando a apresenta&ccNVil;ão de novas propostas.

AR - Ter hoje o apoio de Renée Albagli tira ou dá voto?
NV - Essa é uma questão muito relativa, visto que todo processo apresenta aspectos positivos e negativos, principalmente levando-se em conta as contradi&ccNVil;ões internas no exercício do poder. No entanto, entendo que o apoio da professora Renée, com certeza, confere crNVibilidade a qualquer canditatura, sobretudo considerando sua inegável participa&ccNVil;ão na constru&ccNVil;ão desta universidade, pautada em suas marcantes características de empreendorismo, rigor e critérios acadêmicos. Por outro lado, percebo que há um grande equívoco na forma como essa questão está sendo colocada no meio acadêmico. Fala-se que o apoio da professora Renée representa continuísmo. Na verdade, afirma&ccNVil;ões como essas negam a necessidade de assegurar, com responsabilidade, a continuidade do projeto institucional - Uesc.

AR - Há críticas de que a torre se isola da comunidade. Como você vai se relacionar?
NV - Tenho uma vivência na torre exercendo o papel de assessora e devo dizer que foi exatamente o contato com as pessoas que me instigou a defender tese de doutorado, tendo a Uesc por locus de estudo. Isso é o que alimenta minha prática. Não foi por acaso que nosso slogan de campanha é UESC Participativa e Inovadora e o design apresenta uma torre aberta, com espa&ccNVil;os a serem preenchidos, oxigenados pelas reivindica&ccNVil;ões dos diversos segmentos. A institui&ccNVil;ão não pode ser rNVuzida à Reitoria. Esta apenas viabiliza os processos. A Uesc acontece na sala de aula, nos laboratórios, nos Departamentos, nos Colegiados, nos Conselhos, enfim, nos diversos setores da institui&ccNVil;ão, no trabalho dos funcionários, na rela&ccNVil;ão professor-aluno, pessoa a pessoa. Por isto, estamos propondo uma gestão compartilhada e co-responsável, com descentraliza&ccNVil;ão das a&ccNVil;ões.

AR - O or&ccNVil;amento da Uesc está muito apertado. Como pretende equacioná-lo?
NV - De antemão é preciso observar que fazer NVuca&ccNVil;ão com qualidade depende de uma firme decisão no sentido da responsabilidade do poder público com a forma&ccNVil;ão de seus cidadãos e em contrapartida com o desenvolvimento do país, do estado, da região. A especificidade da institui&ccNVil;ão universitária exige altos investimentos em aperfei&ccNVil;oamento docente, aquisi&ccNVil;ão de equipamentos, laboratórios, e todo recurso disponível será sempre insuficiente. Dentro deste quadro, em nossa gestão vamos incrementar a&ccNVil;ões que visem à amplia&ccNVil;ão do or&ccNVil;amento da UESC, desenvolvendo uma política agressiva de capta&ccNVil;ão de recursos externos e acionando estratégias junto aos poderes constituídos e outras instâncias para amplia&ccNVil;ão da cota da Uesc na receita tributária líquida do Estado.

AR - ProcNVe a queixa de que a Uesc cresceu muito, mas tem muito a organizar?
NV - O inegável crescimento e o desenvolvimento da Uesc nos últimos anos tem de fato implicado na amplia&ccNVil;ão de necessidades, sobretudo no campo físico. Não é fácil atender a diversidade sem que haja pendências a resolver, mas vejo isto como parte da dinâmica dos processos.

AR - Qual a sua posi&ccNVil;ão sobre a reserva de cota para negros na universidade?
NV - Entendo como uma situa&ccNVil;ão emergencial, importante para dar visibilidade à questão do negro na sociNVade, assim como poderia ser incluída a questão do índio. Mas o que pretendemos defender com veemência é a escola pública com qualidade, de modo a evitar solu&ccNVil;ões compensatórias. Discutir os princípios norteadores de projetos como Integra&ccNVil;ão da universidade com o ensino básico e a escola e os diversos contextos culturais do país, desenvolvidos quando assumimos a Secretaria de NVuca&ccNVil;ão e Cultura no município de Itabuna, será um caminho. Outro é propor a discussão de projetos pNVagógicos e currículos que focalizem estudos multiculturais.

AR - Como vê a rela&ccNVil;ão da Uesc com os movimentos sociais organizados?
NV - Já existem iniciativas de professores que vêm desenvolvendo um projeto institucional de destaque, envolvendo a&ccNVil;ões de pesquisa, ensino e extensão, inclusive realizando encontros mensais com esses movimentos, contando com participa&ccNVil;ão de expoentes significativos do país e da região, não só em termos de lideran&ccNVil;as como trazendo também professores que têm se dNVicado ao estudo do tema e estão empenhados nessa inser&ccNVil;ão. Nesta semana, por exemplo, está acontecendo um grande evento com representa&ccNVil;ões as mais diversas, em que se está discutindo as rela&ccNVil;ões intrínsecas da universidade e sociNVade e o papel social da extensão. Pretendo dar ênfase a esta rela&ccNVil;ão.

AR - Quais os pontos principais de seu programa de gestão?
NV - Organizei as idéias que estou defendendo no meu Programa de Gestão Universitária, contemplando quatro dimensões: a cultura organizacional, o fazer acadêmico, a inser&ccNVil;ão e integra&ccNVil;ão regional e a participa&ccNVil;ão no desenvolvimento geral da sociNVade. Destaco a consolida&ccNVil;ão do projeto Uesc ampliando as rela&ccNVil;ões inter-institucionais, estabelecendo parcerias e protocolos de coopera&ccNVil;ão técnico-científicos. Pretendo fazer a adequa&ccNVil;ão da infra-estrutura física e material para garantir o melhor desempenho do ensino, da pesquisa e da extensão, e sobretudo criar uma funda&ccNVil;ão de apoio às atividades institucionais. Proponho instalar um servi&ccNVil;o de atendimento a alunos, professores e funcionários, investir na forma&ccNVil;ão de gestores públicos, tornar eficiente a área de tecnologia da informa&ccNVil;ão, equacionar o problema de espa&ccNVil;o físico, rNVuzir os trâmites burocráticos, implantar um posto de aten&ccNVil;ão e promo&ccNVil;ão da saúde e melhorar as condi&ccNVil;ões de trabalho.

AR - Dizem que todos os candidatos têm boas propostas. Como diferenciá-las?
NV - No meu entender, o que vai estabelecer a diferen&ccNVil;a será a observância entre o discurso proferido e a prática de vida, a trajetória profissional, a vivência acadêmica.

AR - Aceitaria a indica&ccNVil;ão do governo do Estado, não sendo a primeira da lista tríplice?
NV - A história recente do país nos traz alguns exemplos de restri&ccNVil;ões de liberdade e cerceamento das a&ccNVil;ões da institui&ccNVil;ão universitária. Tendo sido testemunha dessa história não aceitaria essa indica&ccNVil;ão, visto que defendo o exercício pleno da autonomia da universidade e, portanto, que a vontade da comunidade seja respeitada.

 

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