Bahia gera empregos, finalmente

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostra que a Bahia criou somente 847 empregos com carteira assinada em julho. Mas é o primeiro resultado positivo em 3 anos para julho.

O saldo é a diferença entre 45.302 admissões e 44.455 demissões. O saldo de julho foi bem melhor que o do mês anterior, que registrou a eliminação de 1.290 postos de trabalho.

Os setores que mais criaram empregos foram serviços (1.726), indústria (918), construção (590), administração pública (202) e extração mineral (62). Mas alguns setores ampliaram a recessão.

É o caso do comércio, que continua fechando vagas e eliminou 1.473 empregos, a agropecuária que perdeu 1.057 e os serviços de utilidade pública, que fecharam 121 postos de trabalho.

A Bahia ficou em quarto no Nordeste, superada pelo Ceará (+1.871), Maranhão (+1.567 postos), Rio Grande do Norte (+963 postos), Paraíba (+809 postos), Pernambuco (+794 postos) e Piauí (+240 postos).

Na região, só perderam empregos Sergipe (-309) e Alagoas (-141). No Brasil, foram gerados 35,9 mil novos postos de trabalho com carteira assinada em julho.

Foi o quarto mês seguido de saldo positivo no trabalho formal, sinal de que a recessão começa a diminuir. O resultado é muito melhor que o de julho de 2016, quando foram eliminadas 95 mil vagas.

Os empregos vieram principalmente da indústria de transformação, que gerou 12.594 vagas, em especial da indústria de alimentos, que gerou 7.995 vagas em julho. A construção civil teve o primeiro saldo positivo em 3 anos.

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