Consumo de chocolate deve crescer

O consumo de chocolate dá sinais de reação no país e leva as indústrias processadoras de cacau a antever um ano mais favorável que os três últimos e um futuro melhor.

A expectativa da Associação das Indústrias Processadoras de Cacau confirma o investimento da Olam/Joanes, que há uma semana anunciou R$ 150 milhões para ampliar sua capacidade no parque moageiro de Ilhéus.

De acordo com a AIPC, cerca de 230 mil toneladas de cacau serão processadas e transformadas em subprodutos para a fabricação de chocolate até o fim do ano.

Se confirmada, a estimativa será o melhor resultado desde 2013, com avanço de 6% em relação ao ano passado.

Para garantir o cacau necessário para a demanda crescente, as processadoras contam com uma reação da produção, puxada basicamente pela safra do Pará.

As companhias esperam receber neste ano 170 mil toneladas de cacau colhidas no país, ante 152 mil toneladas do ano passado. Na Bahia, as lavouras ainda se ressentem da seca de um ano e meio atrás.

E ainda há quebra na safra temporã, apesar de as chuvas terem retornado à região. Diante dese quadro, a indústria diz que vai precisar importar cerca de 60 mil toneladas para garantir a matéria-prima necessária.

De janeiro a julho, já foram importadas 46 mil toneladas, principalmente de Gana.

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