Juízes querem burlar a noiva lei
Entidades que representam magistrados da Justiça do Trabalho têm discutido com grupos de procuradores formas de descumprir a lei da reforma trabalhista, recentemente aprovada, e que entrará em vigor em novembro.
A armação inclui doutrina e distribuição de cartilhas para subsidiar decisões ignorando a nova lei, por razões ideológicas e pelo temor de esvaziamento. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Juízes são instruídos a boicotar a lei citando “princípios constitucionais de valorização do trabalho”, como se a Reforma o desvalorizasse, ou supostas “normas internacionais” que se sobrepõem à lei da Reforma Trabalhista.
Ministro de corte superior ironiza a burla: “As novas normas podem implicar, cedo ou tarde, na extinção desse ramo inútil e caro...”. As entidades optam pelo boicote em vez de arguir contra a Reforma Trabalhista no STF.
Avaliam que suas chances são muito reduzidas. Com Diário do Poder.