Júri foi o primeiro usando Libras

A Vara do Júri de Itabuna fez história. Pela primeira vez no Brasil, o julgamento de um homicídio teve tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

A iniciativa partiu da juíza titular Márcia Cristie Leite Vieira Melgaço e tem o objetivo de promover a inclusão de pessoas com deficiência auditiva no judiciário.

O juri foi assistido por 46 deficientes auditivos. Antes deste juri houve apenas uma audiência no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, com tradutores, para atender ao pedido de um surdo.

No julgamento de Itabuna três tradutores da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Wolney Gomes Almeida, Neuma Souza Santos e Thais Campos de Jesus, se revesaram na plenária, a cada meia hora.

Todos participaram de reuniões prévias com a juíza, o promotor Rafael Lima Pithon e o defensor público Hamilton Gomes. O processo foi escolhido por ter somente um réu e um número menor de testemunhas.

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