Marcas de chocolate se alastram

Quase três décadas após a devastação das lavouras pela vassoura-de-bruxa, no final da década de 1980, que levou fazendas e famílias inteiras à falência, os produtores de cacau mudam o rumo.

De olho no mercado crescente do chocolate gourmet, eles têm se dedicado ao cultivo do cacau selecionado (fino) e à produção de chocolate. Mais de 42 marcas são feitas com até 75% de cacau, o que agrada paladares exigentes.

Amma e Mendoá são marcas pioneiras no mercado de chocolate fino da região e podem ser encontradas nos grandes mercados do País e no exterior.

Já nomes como Amado, Isidoro, Mestiço, Modaka, Choc, Var, Maltez e Maia estão chegando ao mercado. E não param de surgir novas marcas de chocolates artesanais feitos nas fazendas.

Em 2013, havia apenas três nomes no mercado. Hoje, há uma explosão de marcas e sabores como exibido na última edição do Festival Internacional do Chocolate e do Cacau, realizado em Ilhéus, em julho.

A tendência demonstra que o produtor de cacau está decidido a abandonar a exportação de cacau em amêndoas, como se faz há 350 anos, para produzir chocolate, que gera maior receita pela agregação de valor.

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