Operação desmonta "pirâmide" D9
Força-tarefa da Polícia Civil de Itabuna, coordenada pelo delegado regional André Aragão, pôs ponto final em um golpe estimado em mais de R$ 200 milhões.
Mais de 50 policiais civis e militares deram batidas em cumprimento a mandados de busca e apreensão na seda da D9, empresa de fachada que operava uma pirâmide financeira disfarçada de marketing multinivel.
O coordenador e os delegados Katiana Amorim, Delmar Bittencourt e Humberto Matos explicaram que a D9 foi criada em Itabuna. Há 6 meses vinam sendo feitas investigações sobre esta e outras pirâmides.
A operação, com o suporte da Polícia Militar e um guincho, visou recolher material e provas contra os acusados do complexo esquema, que causou muitos prejuízos.
Não houve prisões. Mas, havendo elementos, elas devem ser pedidas à justiça.
Uma quantidade de documentos, PCs desktop e servidores, veículos, um jet-ski e uma motocicleta Harley-Davidson foram apreendidos. A Polícia Civil de Itabuna vai investigar para onde foi o dinheiro arrecadado.
Também será apurado se há crime de lavagem de dinheiro, de associação criminosa ou crimes conexos pela evasão de recursos financeiros que impactam a economia regional e o comércio.
A Secretaria da Segurança Pública, além da força-tarefa, cedeu aparelhos e equipamentos para as investigações. Na terça, pelo menos 5 pessoas estiveram no Complexo Policial para denunciar terem sido lesadas pela D9.