Aeroporto não terá segunda pista
Durante palestra para apresentação das ações de intervenção no Aeroporto de Salvador, o presidente da Vinci Airports, nova concessionária, José Luís Menghini, disse que ele passará a ter geração de energia solar própria.
A empresa arrematou a gestão do espaço em maio, por R$ 600 milhões, por 30 anos. Mas antes de iniciar os trabalhos, abordou a preocupação de ambientalistas quanto à construção de uma segunda pista de voos.
Ela ficaria ao lado do Parque das Dunas, que é uma Área de Proteção Ambiental. Menghini, em conversa com representantes do turismo, no Hotel Sheraton, disse que não há planejamento para uma nova pista.
Ele explicou que o edital de concessão só autoriza a nova via caso o número de pousos e decolagens atinja a marca de 124 mil por ano, quatro vezes maior que o volume de 30 mil registrados atualmente.
"A segunda pista não é problema para hoje. Não sei se vai acontecer. Com as novas tecnologias acho pouco provável chegar a 124 mil daqui a 30 anos, que é o prazo de concessão”.
Por ora, a empresa vai atacar os problemas elementares como funcionamento de elevadores, escadas rolantes, limpeza dos banheiros, ar-condicionado, sinal de internet sem fio, entre outras urgências.
"Que não seja um castigo para o passageiro passar pelo aeroporto. Que tem tenha uma boa experiência. Infelizmente vocês aqui em Salvador não tinham isso. Espero que em pouco tempo possam experimentar".