Morte de Jaime Brito foi homicídio

Fraturas na área frontal e no maxilar, de acordo com laudo do Departamento de Polícia Técnica, levou a Polícia Civil de Ilhéus a anunciar a investigação da morte do fisioterapeuta Jaime Brito Júnior, de 32 anos, como assassinato.

Segundo a delegada Andréa Oliveira, do Núcleo de Homicídios de Ilhéus, ""não há dúvidas quanto ao crime".

A descoberta descartou a hipótese de que o fisioterapeuta, cujo corpo foi encontrado carbonizado sobre uma cama num imóvel na vila do Japu, em Ilhéus, tenha sido vítima de um incêndio causado por vela acesa.

Com a reviravolta, a Polícia Civil começará a ouvir parentes e amigos da vítima no inquérito. A lista incluirá pessoas com escritórios no Edifício Vila Rica, na Avenida Inácio Tosta Filho, centro de Itabuna.

O imóvel comercial e residencial pertence à família. Para a Polícia, existem fortes indícios de que o assassino de Jaime Brito Júnior era bastante próximo da vítima.

Policiais civis descobriram que o apartamento onde Júnior residia, na Avenida Inácio Tosta Filho, havia sido visitado por um parente dele. A visita suspeita ocorreu, conforme a Polícia, na terça-feira. Júnior não estava no apartamento.

Há meses, ele residia na fazenda da família no Japu, em Ilhéus. Suspeita-se ainda que o fisioterapeuta estivesse investigando a morte do pai, segundo apurou o blog Pimenta. O rapaz era filho do empresário Jaime Brito e de Maria Luzia Martins Ferraz.

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