Motos viram preocupação da Saúde
Nos últimos 17 anos, os acidentes de moto representaram o maior e mais grave problema de saúde pública no estado, tendo em vista os elevados custos econômicos e sociais, além da alta taxa de ocupação de leitos hospitalares.
A informação é do secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas. O secretário é um dos convidados palestrantes do Congresso Brasileiro de Medicina de Tráfego, que conta ainda com a participação do Ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Na Costa do Sauípe estão reunidos gestores públicos, legisladores e profissionais da área de planejamento urbano, segurança e saúde para discutir estratégias de redução do número de acidentes e mortes no trânsito.
Apenas na Bahia, entre 2000 e 2017, foram registradas 34.534 mortes em acidentes de trânsito, o equivalente à população de cidades baianas como Cachoeira ou Riachão do Jacuípe.
Deste total, 6.695 pessoas estavam pilotando motos, enquanto 12.080 eram ocupantes de carros.
Para reduzir o número de acidentes envolvendo motociclistas, o secretário Fábio Vilas-Boas defende a inclusão dos acidentes de trânsito como doença de notificação compulsória, a ampliação do número de blitz de alcoolemia e a criação de um plano de segurança viária.
Além disso, sugere um aplicativo para celular que possibilite unir entidades governamentais e a sociedade civil no monitoramento e georreferenciamento dos acidentes nas cidades e rodovias.