Polícia pede prisão no caso Jaime

A Delegacia de Homicídios de Ilhéus pediu, na segunda-feira, a prisão temporária de um homem, ainda com identidade não divulgada, pela morte do fisioterapeuta Jaime Brito Júnior.

Na sexta-feira, o suspeito foi chamado a depor, mas não compareceu à delegacia. O corpo da vítima foi achado carbonizado na terça-feira passada, em uma fazenda no Japu, em Ilhéus.

Conforme a delegada Andreia Oliveira, que apura o caso, o suspeito, um ex-funcionário da fazenda de Jaime, foi a última pessoa vista com ele. Os dois chegaram a beber entre o sábado e domingo na propriedade.

A delegada revelou que o fisioterapeuta negociava a compra definitiva da propriedade, mas a motivação do crime ainda é desconhecida.

Uma perícia no corpo da vítima aponta agressão por arma branca e golpes de instrumento contundente, tipo pedra, marreta, com várias fraturas na cabeça e maxilar.

Um objeto de metal, encontrado no local do crime, foi apreendido para ser periciado. A prisão temporária tem prazo de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30 ou convertida em preventiva se houver evidências fortes.

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