Sífilis continua uma ameaça grave

A Organização Mundial de Saúde estima que ocorram, a cada ano, 12 milhões de novos casos de sífilis no mundo. A doença, na gestação, é responsável por 29% de óbitos perinatal, 11% de óbitos neonatais e 26% de natimortos.

Na Bahia, neste ano, até o dia 5, de acordo com a secretaria estadual de Saúde foram notificados 795 casos e 5 óbitos por sífilis congênita. Em 2016, durante todo o ano, foram 1.798 casos com 13 óbitos.

Em gestantes, até o momento foram registrados 1.222 casos. Em 2016, este número chegou a 2.760. Em relação à sífilis adquirida, foram 1.510 casos em homens e 1.818 em mulheres. Em 2016, 3.114 e 3.200.

Com o objetivo de dar maior visibilidade à sífilis como grave problema de saúde pública no estado, a Secretaria da Saúde celebra em 23 de setembro o Dia Estadual de Combate à Sífilis Congênita.

A sífilis é infecciosa, transmitida sexualmente, curável, causada por uma bactéria conhecida como Treponema pallidum. O primeiro sintoma é uma ferida que não sangra e não dói, que surge após o contato com um doente.

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