Funai nega área indígena na invasão
“A Funai realizou, por meio de suas unidades descentralizadas e da área técnica, levantamento de informações atualizadas e verificou que as referidas ocupações não guardam nenhuma conexão com as reivindicações territoriais dos Povos Indígenas da Região".
"Nela se localizam as Terras Indígenas Caramuru Paraguaçu e Tupinambá de Olivença. Também não tem relação com procedimentos administrativos referentes a regularização fundiária de competência desta Fundação.”
Este texto integra uma declaração que a Funai forneceu ao prefeito Rodrigo Hagge e ao presidente do Sindicado Rural de Itapetinga, Eder Rezende, em audiência com o presidente da Funai, Franklimberg Ribeiro de Freitas, os diretores de Administração, Francisco José Nunes Ferreira e de Proteção Territorial da Funai, Azelene Inácio.
O lider ruralista Eder Rezende faz um balanço da viagem a Brasília e contou ao Jornal das Sete, da rádio Morena FM, que os fazendeiros vão usar a declaração da Funai para reforçar na Justiça os pedidos de reintegrações de posse.
Apenas três fazendas, das 27 que foram invadidas entre os dias 23 e 30 de setembro, permanecem ocupadas por índios na zona rural de Itapetinga, Itaju do Colônia e Pau Brasil. Uma delas é a Esmeralda, do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), o primeiro alvo dos invasores.