Hospital de Base em pé de guerra
Além de enfrentar disputas internas de segmentos em busca de maior espaço político, a atual administração de Fernando Gomes vive outro inferno astral em Itabuna. Agora no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.
Lá, os atuais gestores quebraram a harmonia com os funcionários após cortar o adicional de insalubridade. O mesmo drama já atingia quem trabalha nas unidades básicas de saúde. Na segunda-feira, o Sindicato dos Servidores fez assembleia, quando ficou deliberado o prazo de 20 dias para que o corte seja revisto.
Se não for, haverá uma greve no Hospital de Base. O sindicato também solicitou acesso ao relatório que embasou a retirada do adicional de insalubridade. O diretor do Sindserv, Levi Araújo, crítica o terror administrativo que tomou conta do Hospital de Base desde o início da atual gestão.
"Há sobrecarga na jornada, precárias condições de trabalho e ataques aos direitos dos funcionários. Além disso, tem havido demissões de servidores contratados, e um clima de caça às bruxas”.
Levi defende que o diálogo prevaleça para que eventuais problemas do Hospital de Base sejam superados. “Não se pode achar que tudo foi feito até agora esteja errado e que todos os problemas do Base serão resolvidos a toque de caixa e de forma arbitrária".