Ministra insiste que é "escrava"...

Um documento assinado pela ministra Luislinda Valois, dos Direitos Humanos, rendeu polêmica na quinta-feira (2). Ela apresentou ao governo um pedido para acumular o salário com o de desembargadora aposentada, que somados chegam a R$ 61,4 mil.

A ministra alegou que receber só o salário de Ministra, “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.

Após a repercussão negativa, o Ministério dos Direitos Humanos informou que “já foi formulado um requerimento de desistência e arquivamento da solicitação".

Valois recebe por mês R$ 30,4 mil pela aposentadoria de desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia. Como ministra, ela recebe R$ 3,3 mil que, somados à aposentadoria, chegam ao teto permitido pela Constituição.

No documento de 207 páginas, ela reclama que, por causa do teto, "só" pode ficar com R$ 33,7 mil. Além do salário, Luislinda tem carro com motorista, jatinhos da FAB, cartão corporativo e imóvel funcional.

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