MST destroi uma fazenda produtiva
O MST invadiu uma fazenda produtiva, em Correntina, no oeste da Bahia. A Fazenda Iragashi pertence a descendentes de japoneses que cultivam batatas, cenouras, feijão, tomate, cebola, soja, entre outros.
O ato criminoso foi registrado em vídeo, que mostra a destruição que o grupo causou e sua comemoração pelo vandalismo. Outras fazendas da região também foram invadidas.
O crime aconteceu na quinta-feira (2) e cerca de mil marginais participaram da depredação. Parte dos invasores se concentrou na entrada da cidade para novos “protestos”. O caos só teve fim após a Polícia Militar garantir que ninguém seria preso.
Para os proprietários, só resta o prejuízo absurdo. A desculpa que os “trabalhadores” sem terra usaram é de que a irrigação está secando o rio e provocando queda de energia. A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia disse, no entanto, que a falta d’água está relacionada à seca na região.
Em nota, a Diretoria da Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA) se disse ‘estarrecida’ e ‘indignada’ com os atos criminosos. A CNA exige que órgãos estatais de segurança pública adotem medidas mais enérgicas de investigação para apurar a autoria dos crimes.
‘Ações coordenadas de depredação e vandalismo, como as verificadas na Fazenda Igarashi, demandam elevado grau de planejamento, típico de organizações criminosas dotadas de comando centralizado e apoio logístico, cujos movimentos não podem passar despercebidos pelas forças de segurança".
A confederação se mostra preocupada com as motivações dos crimes, ‘voltados à desestabilização do moderno sistema de produção rural que tem servido de sustentação para a economia nacional".
"Para além de meros crimes contra o patrimônio, tais ações podem apresentar razões políticas, de modo a caracterizar a conduta tipificada no art. 20 da Lei nº 7.170/83 e atrair a competência da Polícia Federal’.