Réus da Op. Citrus estão soltos

Os réus Thayane Lopes Santos, Wellington Andrade Novais, Raimundo Borges da Silva, Marileide Santos Silva de Oliveira e Elisabete Santos Silva ganharam da Justiça o direito de apelar em liberdade, uma vez que responderam ao processo soltos e a quantidade de pena fixada é incompatível com o regime fechado.

Os corréus foram condenados na operação Citrus, do Ministério Público estadual, com os ex-secretários de Desenvolvimento Social de Ilhéus Jamil Ocké e Kácio Clay Silva Brandão, condenados a 9 anos de prisão por fraudes em licitações.

E ainda o empresário Enoch Andrade Silva, condenado a 11 anos e 11 meses de reclusão. As 5 pessoas estavam envolvidas na associação criminosa e desvio de recursos da assistência social. Todos foram denunciados à Justiça pelo Gaeco.

Raimundo Borges, presidente do Colo-Colo Futebol e Regatas e réu na Operação Citrus, foi condenado a 1 ano de prisão pela juíza Emanuele Vita Leite Armede, titular da 1ª Vara Crime de Ilhéus.

Ele foi enquadrado no art. 288, do Código Penal, por associação criminosa, já que era dirigente dos fundos municipais de Assistência Social e dos Direitos da Criança e do Adolescente de Ilhéus. Por ser réu primário, Borges vai apelar em liberdade.

O MP-BA também apurou que o grupo criminoso recebeu mais de R$ 24 milhões em contratos superfaturados.

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