Varejo melhora em relação a 2016
O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, subiu 0,2% em 12 meses, de acordo com os dados apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).
Após dois anos de retração, desde novembro de 2016 o indicador do comércio vem gradualmente se recuperando, atingindo o primeiro número positivo desde junho de 2015 quando observado na aferição acumulada em 12 meses.
Na comparação mensal com ajuste sazonal foi observado crescimento de 2,5% em novembro. Já na avaliação contra novembro do ano anterior, houve aumento de 8,5%.
Com uma mudança de cenário que inclui redução de juros, expansão do crédito, melhoria dos níveis de renda, diminuição do desemprego, entre outras variáveis, espera-se que esta tendência se mantenha crescente pelos próximos meses, consolidando a recuperação do setor.
Neste ano, Móveis e Eletrodomésticos venderam 10,8% mais que em 2016; Tecidos, Vestuários e Calçados, 10,4%; Supermercado, Alimentos e Bebidas, 11,3%; Combustíveis e Lubrificantes, 6,6%; e outros artigos 1,9%. Com isso, o Varejo já cresceu 9,9% em 2017.
Na análise mensal, entre os principais setores, o de Móveis e Eletrodomésticos apresentou crescimento de 6,8% em novembro, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, a variação acumulada em 12 meses foi de 0,4% e sobre o ano passado, de 6,8%.
A categoria de Tecidos, Vestuários e Calçados cresceu 0,5% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Já na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve recuo de 1,8%. Sobre novembro de 2016, houve crescimento de 0,5%.
A atividade do setor de Supermercados, Alimentos e Bebidas aumentou 0,2% no mês na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada permaneceu subiu 2,0%. Em relação ao ano passado, houve melhora de 0,2%.
Por fim, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes cresceu 0,7% em novembro considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste a variação acumulada em 12 meses ainda apresenta queda de 3,1%. Mas sobre novembro de 2016, subiu 0,7%.