Fundo federal cresceu 43% para NE

O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) garantiu em 2017 um aporte de R$ 16 bilhões para investimentos em atividades produtivas que estão aquecendo a economia e gerando emprego e renda na região.

O resultado, um recorde na história do FNE, foi 43% maior em relação a 2016, quando foram aplicados R$ 11,2 bilhões. Os dados ainda são preliminares e não contabilizam a última semana de dezembro.

A iniciativa, sob o comando do Ministério da Integração Nacional, atende desde o pequeno agricultor familiar a grandes empresas, até mesmo na área de infraestrutura. São linhas de financiamento para setores diversos, sempre com condições diferenciadas.

O maior volume de recursos contratados em 2017 atendeu o setor empresarial, quase R$ 10 bilhões em mais de 38 mil operações. O dado se justifica, dentre outros fatores, por medidas tomadas nos últimos anos para facilitar o acesso ao crédito.

Também foi reservado a projetos de infraestrutura aproximadamente 44% da disponibilidade financeira do FNE, o que resultou na atração de mais investidores a partir das condições para financiamentos para, por exemplo, usinas de energia eólica e solar.

Já o segmento rural, que conta com as taxas de juros mais baixas praticadas no País, movimentou R$ 6,1 bilhões do FNE em mais de 540 mil contratações em 2017. Destes, R$ 1,7 bilhão foi aplicado em 120 mil operações de crédito na Bahia.

Além das taxas de juros reduzidas, outras medidas deverão estimular ainda mais as contratações no Nordeste, como a ampliação em 50% do limite de financiamento para microempreendedores individuais, passando de R$ 20 mil para R$ 30 mil.

A partir deste mês, o FNE também passa a apoiar projetos que promovam infraestrutura física e de serviços para o desenvolvimento de coworking - modelo de trabalho cada vez mais crescente que se baseia no compartilhamento de escritório.

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