Itabuna vai abandonar regime CLT
Menos de 15 dias depois de aprovar a participação de Itabuna no Consórcio Interfederativo de Saúde, no recesso de fim de ano, os vereadores foram novamente convocados pelo prefeito de Fernando Gomes.
Desta vez, ele quer que votem a mudança do regime trabalhista na Administração Pública. Mas desde dezembro a mudança de regime celetista para estatutário vem sendo rechaçada pelos sindicatos de servidores e professores.
Tanto o SindServ como Simpi reclamam da truculência do prefeito de Itabuna, que sequer discutiu o tema com os principais interessados, como expressa a Lei Orgânica do Município, e quer aprovar tudo no recesso.
Os dois sindicatos já oficiaram ao presidente da Câmara, Francisco Reis, alertando-o para a necessidade de ser ouvidos. Há anos o município acumula débitos com a Previdência Social e o FGTS, que são renegociados a cada nova gestão.
O temor dos sindicalistas é justamente perder suas contas do FGTS, que é o objetivo do projeto de regime jurídico único, mandado a toque-de-caixa para a Câmara pelo prefeito, que cumpre quinto mandato.
O período legislativo extraordinário será instalado na próxima segunda-feira, às 14 horas, conforme edital de convocação assinado pelo presidente da Câmara de Vereadores, Chico Reis.