PF ainda investiga fraude em Ilhéus
A Polícia Federal continua investigando os desvios de verba na Prefeitura de Ilhéus, no âmbito da Operação Citrus. Nesta semana, ela ouviu vários servidores, tomando os depoimentos e indiciando um deles.
A Justiça já condenou várias pessoas pelo esquema de fraude em licitações, entre elas os ex-secretários de Desenvolvimento Social Jamil Ocké e Kácio Clay Brandão, a 9 anos de cadeia, e o empresário Enoch Andrade Silva, a 11 anos.
Os três são considerados o "núcleo" principal do esquema, que desviou mais de R$ 20 milhões da Prefeitura usando contratos superfaturados, notas fiscais falsas e licitações dirigidas. Mas a investigação continua.
A PF pode indiciar outras pessoas durante a investigação, pedida pelo Ministério Público e deflagrada em março do ano passado. Nesta semana foram ouvidos servidores efetivos e comissionados que trabalhavam na época dos crimes.
Além de Enoch Silva, a investigação inicial do Ministério Público apontou o empresário Noeval Santana de Carvalho como outro integrante do esquema de contratos irregulares com a Prefeitura, neste caso para a merenda escolar.