Policiais diz que não vão a carnaval
Uma Assembleia dos Policiais Civis acontce nesta quinta-feira, em Salvador, para discutir portaria do Delegado-Geral, Bernadino Brito, que define as diárias e escalas de plantão durante o carnaval de Salvador, previsto para 8 de fevereiro.
O Vice-Presidente do sindicato dos policiais, Eustácio Lopes, classifica o ato como "autoritário" e "desrespeitoso" por "querer impor à categoria uma condição de trabalho análoga à escravidão" por causa da diária de R$ 149.
"Os policiais saem do interior para vir trabalhar na capital e esses valores são totalmente aviltantes. Os servidores acabam dormindo em viaturas e colégios. O Governo ao invés de sentar para negociar institui uma Portaria que tem como objetivo ameaçar a categoria".
O Presidente do SINDPOC, Marcos Maurício, garante que o sindicato vai reagir. "Não vamos ficar de braços cruzados diante de mais um ataque os direitos dos policiais civis da Bahia!".
Já a cúpula da Polícia Civil soltou nota esclarecendo que não haverá redução no número de profissionais atuando no Carnaval 2018. Ela "estranha" a manifestação do Sindipoc, já que representantes dele se reuniram com o delegado-geral na quarta.
"Durante o encontro não houve nenhuma tratativa sobre a intenção de paralisação durante o Carnaval 2018. As reivindicações apresentadas pelos representantes de classe serão observadas com o tempo devido".
A Polícia Civil afirma que o pagamento das diárias do período está mantido e que a portaria n° 80, de 23 de Janeiro de 2018, trata sobre a previsão legal quanto ao comparecimento do servidor policial quando convocado às atividades.