Ação combate drogas no aeroporto

Coordenada pelo Draco, em parceria com a Polícia Federal, Receita Federal e a Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil, a operação Vôo Legal abordou cerca de 4 mil pessoas, desde o dia 17, no Aeroporto de Salvador.

A escolha dos vôos que serão vistoriados é feita pela Polícia Federal, baseada no conhecimento das rotas com maior probabilidade de flagrar traficantes e contrabandista. O objetivo é impedir a entrada de drogas, armas e contrabando no estado.

“O avião é orientado a fazer o desembarque em local onde o fluxo é menor, evitando transtorno no aeroporto”, explica a delegada Indira Croshere, da PF. Segundo o delegado André Garcia, do Draco, não existe perfil definido para pessoas que trazem drogas.

"Por isso as abordagens são indiferentes ao gênero ou idade do cidadão". As bagagens de todos os passageiros são submetidas aos scanners, que podem revelar algum item suspeito. Caso isso ocorra, elas são revistadas pelos policiais e agentes.

Os cães farejadores da COE também estão de prontidão, caso haja suspeita de drogas. “Os cachorros são treinados desde filhotes para identificar o cheiro dos entorpecentes, mesmo camuflados entre itens com odores muito ativos, como café”, explicam.