DPB pediu a interdição do presídio

A interdição do Mini-Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, foi pedida à Justiça pela Defensoria Pública da Bahia. A medida é em decorrência de um desabamento, ocorrido no domingo, no Módulo I, que gerou lesões corporais em dois presos.

O autor da ação, o defensor público Leonardo Couto Salles, explica que enviou um oficio solicitando ao diretor do presídio a retirada de todos os internos custodiados no Módulo sinistrado. O presídio está em funcionamento, pois serve para custódia de presos provisórios.

Mas, segundo Salles, a situação do Módulo I, onde ainda continuam custodiados cerca de 80 detentos, está cada dia pior. A DP diz que em 2014 foi ajuizada Ação Civil Pública que pedia a interdição e demolição da unidade em razão do risco de desabamento.

Entre os problemas encontrados no Presídio Ariston Cardoso estão a superlotação, insalubridade, péssima situação sanitária, problemas estruturais, descumprimento dos padrões de segurança contra incêndio e rede de iluminação deficiente.