Adeum nega assumir secretaria
O ex-secretário de Educação da Bahia, Adeum Sauer, nega que vá assumir a pasta em Itabuna. E enviou uma nota sobre o assunto, que reproduzimos abaixo.
Há muitos dias vem sendo divulgadas, pelos variados meios impessoais de informação/comunicação (blogs, redes sociais, rádio, TV, jornais) e também pela comunicação interpessoal “boca a boca”, notícias e comentários sobre minha suposta indicação para o cargo de Secretário Municipal de Educação de Itabuna.
Observo que isso também aconteceu em Vosso jornal “A Região”, na edição nº 18, de 18/03/2018, na coluna “Malha Fina”, à página 3. Como tais notícias ainda continuam a proliferar venho respeitosamente a Vossa Senhoria para esclarecer o seguinte:
1) Até o momento, nunca fui convidado por ninguém do Governo Municipal de Itabuna, nem por qualquer ”emissário” seu, para ocupar tal cargo e sequer para falar deste assunto.
2) Da mesma forma, nenhuma autoridade do Governo do Estado da Bahia ou de qualquer partido político tem tratado comigo sobre este assunto.
3) A despeito da proliferação de notícias pelos mencionados meios de informação/comunicação, tampouco fui procurado por qualquer um deles para checar comigo a verdade do fato e, eventualmente, confirmar ou desmentir o que noticiavam - uma atitude recomendada no setor de comunicação, de “ir às fontes”. Isso poderia ser resolvido mediante um simples contato telefônico.
4) Não quero especular sobre eventuais interesses ou estratégias políticas por detrás da “criação” e divulgação de tais notícias envolvendo meu nome. Fiquei surpreso com a proporção que foram assumindo. O problema da educação vem mobilizando a comunidade educacional e a sociedade local, fazendo parte de sua agenda política, e é permeado pelos conflitos da própria sociedade.
Vejo tais manifestações como naturais diante dos problemas que o setor educacional vem vivenciando e da busca de soluções pelos envolvidos, em especial os professores. É a politização do problema (na boa acepção de interesse coletivo que implica em discussão/participação).
A sugestão de meu nome não foi plantada por mim. Entendo-a como reconhecimento coletivo à minha experiência em atuações anteriores na função, como de outras pessoas também mencionadas para ocupar o cargo. Neste contexto interpreto também como naturais tanto as manifestações de aprovação e regozijo pela minha suposta indicação ao cargo, quanto as manifestações de oposição que certamente também surgiram.
É óbvio que não me proponho como a solução desta crise, nem acompanho de perto a problemática que se desenrola e, por razões pessoais, tenho inclusive evitado manifestar-me sobre ela.