Ministro quer rever as progressões

Durante a abertura da 13ª Feira Internacional de Segurança, em São Paulo, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, defendeu o fim do contato direto entre presos e visitantes nas penitenciárias. Ele propôs que sejam construídos parlatórios.

"Vocês já viram em filmes: tem um vidro, tem um telefone, e tudo aquilo que é conversado é registrado. Se houver necessidade, requisitam-se ao juiz aquelas informações”. O ministro acredita que isso vai por um fim no comando dos chefes do crime organizado de dentro das penitenciárias.

“Mas isso, evidentemente, dependerá de um acordo a ser feito e da normatização, para que a gente possa definitivamente romper os laços entre o comando do crime, que está dentro do sistema prisional, e aqueles que estão na rua aterrorizando o povo”.

Jungmann é contra a progressão de pena para condenados por crimes hediondos. Para ele o problema não está em penas mais longas, mas em rever a progressão. "Não é possível que o sujeito cometa um crime hediondo, um sequestro seguido de morte e, em poucos anos, pela progressão que aí está, ele esteja na rua”.

Em relação ao Ministério da Segurança Pública, Jungmann afirmou que pretende criar a Secretaria de Produtos de Segurança, como existe no Ministério da Defesa. Com Diário do Poder

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