MP vê crime no carnaval antecipado

Para o promotor Inocêncio Carvalho, existem muitos indícios de que a Prefeitura de Itabuna favoreceu os donos de alguns camarotes no carnaval antecipado. Nesta segunda-feira, ele esteve na Secretaria de Sustentabilidade Econômica e Meio Ambiente.

O promotor, acompanhado da Polícia Militar, apreendeu documentos relativos a licitações, autorizações e pagamentos da festa, incluindo dados dos donos de barracas e camarotes. Cada camarote pagava R$ 500 por mil metros quadrados.

Os de barraca, R$ 300 por 3 m2. Uma coisa que chamou a atenção foi que boa parte das atrações dos camarotes eram artistas que também se apresentaram oficialmente na festa.

A operação Máscara Vip, na primeira fase, fez buscas e apreensões na sede da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), no dia 7 de fevereiro. A busca e apreensão desta segunda é a continuação da operação.

O foco das investigações é o uso de dinheiro público na contratação de bandas e montagem de camarotes privados durante a folia, conforme denúncia apresentada ao MP-BA pelo vereador Jairo Araújo.

Os gastos na folia podem ter chegado a mais de R$ 2,4 milhões, segundo o Ministério Público.

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