Prosegur vê protesto em Eunápolis

Comerciantes com lojas e residências na quadra onde fica o prédio da Prosegur, que foi explodido por bandidos na madrugada de terça-feira, em Eunápolis, realizaram uma manifestação no fim da tarde desta quinta-feira.

Com cartazes nas mãos, o grupo impediu que as máquinas contratadas pela empresa de transporte de valores continuassem a realizar a demolição do prédio. Segundo a publicitária Geisa Soares, vários comerciantes ficaram prejudicados com a ação dos bandidos.

Muitos estão impossibilitados de trabalhar. Ela disse que está sem dormir desde que ocorreu o ataque e que teve que arcar com os prejuízos. A maioria deseja ser indenizada pela Prossegur.

O comerciante aposentado Adalberto Oliveira é dono de dois imóveis que foram interditados pela Defesa Civil. Ele questionou quem vai arcar com os prejuízos que está tendo. Além dos pontos, possui 6 apartamentos que serão desocupados devido aos danos.

Alzita Batista, proprietária dos imóveis mais danificados, diz que solicitou ao engenheiro responsável pela demolição do prédio da Prosegur que também demolisse o que restou de seu imóvel. Segundo ela, as paredes estão rachadas.

"Mas eles colocaram algumas estacas de madeira para segurar a fachada do prédio e disseram que vão deixar assim. A minha dúvida é quem será o responsável se a estrutura desabar e machucar alguém?”

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