Salvador: sucesso contra o fumo

Salvador alcançou o menor percentual (5,1%) de tabagistas entre as capitais, de acordo com a Pesquisa do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL-2016).

Este resultado deve-se às ações de conscientização da população soteropolitana, entre elas o Programa Municipal de Controle do Tabagismo (PMCT), implantado em 47 Unidades Básicas de Saúde da capital.

Desde a implantação do Programa em 2006, pouco mais de 5 mil pacientes foram tratados. Em 2016, 45,1% dos pacientes pararam de fumar, segundo monitoramento realizado no mesmo ano. “Parar de fumar é um processo que envolve várias etapas de motivação".

"Elas vão desde a fase de negação – em que o fumante não admite que o tabagismo seja uma doença e, portanto, não quer parar de fumar; até a fase em que se encontra preparado para a mudança do estilo de vida” explica a técnica Carla Germiniana da Silva.

De acordo com Carla, podem ocorrer recaídas. “Por isso é importante que a pessoa em abstinência permaneça ainda na fase de manutenção do tratamento, onde é acompanhado pelo profissional de saúde, pois o risco nessa fase, de recaída, é alto”.

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