Greve afeta mais que combustíveis

A greve dos caminhoneiros, além de provocar congestionamentos devido às interdições de várias rodovias em todo o país, começa a refletir nos postos. Em Itabuna, alguns já estão com falta do produto e os poucos que ainda têm alguma reserva estão superlotados.

Filas de carros se formam nesses locais. Os motoristas estão correndo para abastecer, com medo que acabe tudo. Afinal, ainda não há previsão para que a paralisação, que já dura quatro dias, acabe.

O aeroporto de Ilhéus só tem combustível de aviação para mais um dia, o que pode provocar o cancelamento de voos que precisam abastecer nele. Também podem faltar nos próximos dias alimentos perecíveis como carne e frutas, gás de cozinha e água mineral em garrafão.

A greve dos caminhoneiros até levou a Prefeitura de Ilhéus a autorizar as empresas de ônibus a rodar com apenas 70% da frota. O mesmo pode acontecer em Itabuna, como já foi feito em algumas capitais.

Os caminhoneiros fecharam diversas estradas. Na Bahia, trechos das BRs 415 e 101, nas imediações de Buerarema, Aurelino Leal e Itabuna, vêm sendo bloqueados. Nesta quinta, teve posto vendendo o litro da gasolina vendido a R$ 6,00 e o álcool a R$ 3,80.