Sem ônibus, com filas e confusão

Itabuna amanheceu sem transporte coletivo e viveU O caos nesta terça. As negociações entre patrões e empregados não avançaram. Os rodoviários pedem 6% de reajuste salarial e 10% no valor do tíquete refeição, mas as empresas oferecem 1,78% no salário e 0,78% no tíquete.

A frota foi reduzida a 30% e a AETU recorreu à Justiça e conseguiu uma liminar que detemina ao sindicato que mantenha funcionando 50% dos ônibus nos horários de pico (5h a 8h e 17h às 20h) e 30% nos outros.

Já os motoristas e cobradores da Viação Águia Branca e da Rota Transportes aceitaram a proposta e voltaram ao trabalho, com aumento de 2,70% sobre os salários mais 4,5% sobre o ticket-refeição. Em Ilhéus, os rodoviários pedem 5% de reajuste e anunciam greve para a quinta-feira.

Além da falta de ônibus, o itabunense enfrentou filas quilométricas nos postos que receberam combustível, incluindo uma na contra-mão da Avenida Amélia Amado que atrapalhou todo o trânsito no local.

Praticamente não há mais água mineral em gerrafão, gás de cozinha, frutas, hortaliças e até a carne começa a faltar. Farmácias estão ficando sem estoque de vários medicamentos e a vacinação anti Influenza foi prejudicada.

Na Prefeitura, o dia foi de protesto dos funcionários do Hospital de Base contra o reajuste zero proposto pelo prefeito Fernando Gomes e na UPA 24 Horas, no Monte Cristo, por causa do atraso do pagamento dos salários de abril.

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