Situação do São Lucas indefinida

Ainda não foi dessa vez que a situação do Hospital São Lucas teve definição. Após 5 horas, a audiência na 1ª Vara da Fazenda Pública com a secretaria de Saúde de Itabuna, Santa Casa, Ministério Público estadual e Secretaria de Saúde da Bahia fracassou.

As partes não chegaram a um acordo e um novo encontro, nesta sexta, dessa vez na Secretaria de Saúde de Itabuna, vai colocar frente a frente as partes. A Sesab interviu pelo interesse de manter aberto o Hospital São Lucas, essencial para a média e alta complexidade.

O hospital significa o reforço de 50 leitos com internações de pacientes cardiopatas, oncológicos e renais. Com a diminuição em 40% do repasse da Prefeitura de Itabuna, de R$ 832 mil para R$ 530 mil, o São Lucas pode ser fechado, com prejuízos para o SUS.

Segundo o coordenador do Sintesi, João Evangelista, os problemas contratuais entre a Santa Casa e a Prefeitura se deram após a demissão da ex-secretária Lísias São Mateus, pelo prefeito Fernando Gomes, e a posse do atual Deivis Guimarães.

Mas o prenúncio da crise se deu no ano passado, com a ameaça de fechamento do hospital pela Santa Casa. Desde janeiro o São Lucas funcionava como hospital de retaguarda da UPA 24 Horas. O Sintesi questiona por que antes o dinheiro da Secretaria era suficiente.

"Já nos últimos 90 dias esse mesmo dinheiro não dá mais," questionou em entrevista ao Jornal das Sete, da rádio Mortena FM. O hospital tem 170 funcionários, dos quais 70 foram transferidos para os hospitais Calixto Midlej Filho e Manoel Novais. Outros 100 foram colocados em férias coletivas.

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