Impunidade marca ano da tragédia

Há exatamente um ano o destino de 116 passageiros e quatro tripulantes da embarcação Cavalo Marinho I ficaria marcado para sempre. A maior tragédia da história da travessia marítima Mar Grande-Salvador afetou não só as 19 pessoas que jamais retornaram às suas casas.

Afetou também seus familiares e os sobreviventes, que convivem com a dor da perda e o trauma do naufrágio. Foram 365 dias de saudade e de dor tentando voltar à rotina e seguir o fluxo normal da vida.

A maioria dos parentes guardam na memória os mínimos detalhes da tragédia na Baía de Todos os Santos, sem que tenha havido a punição dos culpados pelo acidente ou qualquer reparação, apesar da intensa luta.

Nesse um ano que se passou, as batalhas têm sido diárias, inclusive com o fato mais recente. A Justiça sequestrou cotas em empresas de um dos donos da embarcação. Para a maioria das famílias das vítimas, a luta não pode parar, neste país onde reina a impunidade.

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