Oposição cobra nova maternidade

"Gestantes sem atendimento e dando à luz no chão, nos corredores dos hospitais e até mesmo na rua, como foi o caso de uma paciente que teve que fazer o seu parto em uma praça, a poucos metros de uma unidade de saúde revelam o descaso do estado".

Essa é a avaliação feita pelos deputados da Oposição na Assembleia Legislativa, que lembram a promessa do governador Rui Costa (PT), em seu plano de governo, em 2014, de que construiria uma nova maternidade na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Em 2015, o governo apresentou uma dispensa de licitação para realizar a obra de R$ 23,4 milhões, mas a construção não saiu do papel. Em março do ano passado, o governador voltou a dizer que entregaria neste ano a nova maternidade, ao lado do Hospital Geral de Camaçari.

Uma nova contratação, com valor dobrado, foi feita recentemente. O governo do estado publicou no Diário Oficial do Estado o contrato para a construção da maternidade, de R$ 34 milhões e prazo de 540 dias. "Ou seja, caso a obra inicie, será entregue somente em 2020", diz a Oposição.

“O que está acontecendo com as gestantes que precisam do atendimento público do estado é desumano. Faltou sensibilidade ao governo em priorizar a obra da maternidade que atenderia a toda a região. Além disso, falta responsabilidade e transparência com os recursos".

"Uma obra é contratada por dispensa de licitação e não é cumprida, sendo o valor dobrado três anos depois e ainda sem a confirmação de que realmente será executada. Não é possível que o governo leve 12 anos no poder e não consiga resolver carências tão importantes", condena o líder da Oposição, Luciano Ribeiro (DEM).

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