TJ-BA alcançou um índice honroso
Em meio às muitas reclamações por causa da morosidade no tratamento dos processos, o Tribunal de Justiça da Bahia fez boa figura no ranking do Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-JUS) entre as 10 Cortes de médio porte do país.
Com 98% no IPC-JUS, item que calcula uma média da produtividade entre as instâncias do tribunal, a Corte baiana fica à frente dos tribunais do Mato Grosso (94%) e Maranhão (85%).
O Justiça em Números aponta que o TJ-BA alcançou 100% de produtividade na primeira instância, justamente a área que reúne a maior quantidade de queixas de advogados e clientes e que historicamente apresenta os piores resultados com déficit de servidores e acúmulo de demandas.
O resultado do relatório divulgado pelo CNJ segue na contramão da decisão do próprio órgão na segunda-feira passada, quando acatou um pedido da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA) e barrou a nomeação de novos 9 desembargadores pelo TJ-BA.
O argumento da OAB-BA, que foi endossado pelo Conselho Federal da OAB, se baseia na necessidade do TJ-BA priorizar a Justiça de 1º grau, área responsável por recepcionar e dar tratamento a todas as demandas que chegam à corte.