Bolsonaro quer ministério técnico

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro deu entrevista coletiva nesta quinta, onde reafirmou que vai nomear técnicos qualificados para comandar os ministerios. "Um ministério que realmente possa corresponder aos anseios do povo brasileiro e não de agremiações político-partidárias".

Perguntado sobre a investigação da tentativa de assassinato que sofreu em setembro, Bolsonaro contou que está aguardando o fim das investigações. "Não vou ser leviano a ponto de apontar possíveis responsáveis por esse atentado, que não foi um ato isolado", disse.

Existem indícios de que o atentado tem ligação com o PCC, Primeiro Comando da Capital, que em 2006 promoveu uma série de ataques em São Paulo, contra policiais e políticos. Um dos líderes da facção, em telefonema gravado pela polícia, manda atacar os do PSDB e de outros partidos, "menos os do PT".

Na entrevista desta quinta, Bolsonaro cobrou os deputados eleitos por sua coligação. "Quero mais empenho do que eles estão demonstrando. Em São Paulo, por exemplo, a preocupação número um não é eleger um ou outro candidato a governador, e sim somar votos para a nossa candidatura".

Sobre a situação da Venezuela, ele é contra tomar qualquer medida drástica, como fechar a fronteira. "Ninguém quer fazer guerra com ninguém. A Venezuela é uma coisa que não poderia deixar chegar onde chegou. É uma fronteira seca, não seria a melhor medida fechá-la".

"Temos de buscar maneiras, talvez junto à ONU, de fazer ali campos de refugiados, para buscar solução para o caso. Roraima não suporta a quantidade de venezuelanos que têm entrado lá, mas o governo não pode dar as costas para a Venezuela".

Bolsonaro comentou as críticas que vem recebendo de alguns veículos de impresa do exterior, a maioria de tendência esquerdista. "Não me conhecem e estão contaminados por alguns setores da mídia aqui do Brasil, que me tratam com muito preconceito".

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