Lúcio chama petista como defesa
Alvo de processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) arrolou o senador Walter Pinheiro (ex-petista hoje sem partido), o vice-prefeito de Itabuna Fernando Vita e o ex-prefeito de Canavieiras Almir Melo, ambos do MDB, como testemunhas de defesa.
Eles deveriam depor nesta terça, no âmbito do caso dos R$ 51 milhões guardados no apartamento que, diz a Lava Jato, servia como bunker da propina para o irmão de Lúcio, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, em Salvador. Se o conselho não concluir a ação até o fim da legislatura atual, no dia 31, o parlamentar escapa da punição.
Pelo menos dentro do Congresso porque, como fracassou em se reeleger, Lúcio vai perder o foro privilegiado em janeiro e responder ao inquérito na primeira instância, junto com o irmão Geddel, que já está preso, e sua mãe, Marluce.