Bolsonaro lembra crise de Cuba
O presidente Jair Bolsonaro comentou em seu Twitter, nesta segunda-feira, a situação de países socialistas, em especial Cuba e Venezuela. "Desde o fim de 2018 a escassez de comida leva a longas filas e desespero em Cuba. A Venezuela, em crise, diminuiu sua oferta de petróleo".
Bolsonaro lembra que este petróeo era em parte revendido pela ditadura cubana e que, após sua eleição, o Brasil deixou de enviar cerca de R$ 1 bilhão por ano via Mais Médicos. "Concluo que sem o Foro de São Paulo, o país comunista já teria entrado em colapso há muito tempo".
O presidente citou a ex-Primeira Ministra da Inglaterra, Margareth Thatcher, para quem "o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros." A frase, dita décadas atrás, parece ter sido profética. A inflação na Venezuela já ultrapassou mais de 1 milhão por cento, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Milu de Almeida, conselheira das comunidades pela Venezuela, diz que as pessoas que ganham um salário mínimo não conseguem chegar aos produtos e dá um exemplo: "um litro de leite está em 12 mil bolívares e o salario mínimo é de 40 mil".
Muitos comerciantes, como já não confiam no valor da moeda oficial, pedem o pagamento em dólares, “o que é ilegal”, lembra Milu. Por todo o país voltou a praica do escambo, em que as pessoas trocam o que têm pelo que querem, sem envolvimento de dinheiro.
Uma reunião conjunta está sendo realizada nesta segunda-feira (3), em Nova York, entre o Grupo de Contato Internacional para a Venezuela e o Grupo de Lima. O objetivo do encontro é contribuir para uma solução pacífica e democrática para a crise no país. Com Abr.