Ciência detona mito de usar azeite na fritura
aquele, passado desde sua bisavó, de que não se deve usar azeite nas frituras. A explicação dada até hoje é completamente falsa e isso foi comprovado pela ciência. Alegam que as moléculas de gordura desse tipo de azeite queimam a uma temperatura inferior à dos outros.
Por isso, o azeite de oliva produziria compostos químicos que podem ser tóxicos e diexam um sabor ácido nos alimentos. Tudo besteira. Diversos estudos indicam que o azeite de oliva, seja comum ou extra virgem, não se decompõe em alta temperatura.
Além disso, produz menos aditivos químicos do que outros óleos. Martin Grootveld, professor da Universidade de Montfort, no Reino Unido, pesquisou vários óleos e hoje recomenda usar o azeite de oliva tanto para fritar quanto para cozinhar.
“Primeiro, porque ele gera níveis menores dessas substâncias tóxicas, e segundo porque as substâncias que se formam são menos danosas para o corpo humano”, afirmou Grootveld ao jornal Folha de São Paulo.
Benefícios
O azeite oferece a vantagem de formar uma crosta na superfície do alimento, que impede a penetração do óleo e garante leveza. Alimentos fritos em azeite de oliva tem um menor teor de gordura que os fritos em outros óleos.
Não é a toa que ele é chamado de “ouro líquido” pelos mediterrâneos, que consideram o azeite o principal item de sua alimentação. Rico em ácidos monoinsaturados, vitaminas E e D, e antioxidantes, ele ajuda em doenças cardiovasculares e previne o envelhecimento precoce.
Também serve como lubrificante do intestino, ajuda a combater o câncer, auxilia no bom funcionamento do sistema imunológico e no fortalecimento dos ossos.
Azeite ‘virgem’ é o óleo obtido única e exclusivamente por processos físicos, sem qualquer aditivo ou calor. Dentro de uma garrafa de azeite virgem ou extra virgem há apenas suco de azeitona, sem corantes, nem conservantes.
Muito se fala sobre os de “primeira prensagem”, mas esta é uma noção errada, que leva a imaginar que existe uma segunda prensagem. Não existe. Todos os azeites de oliva virgens, bons ou ruins, resultam de uma primeira prensagem.