pois estava sendo “amarrado” a ponto de exceder o prazo. A ação junto ao Conselho Nacional de Justiça, n. 0009774-88.2017.2.00.0000, resultou na designação da juíza Karina Silva de Araújo para comandar o processo.

Desde que ela assumiu, marcou duas audiências para coletar o DNA de Helenílson Chaves, porém ele não compareceu a nenhuma delas, informando que estava em tratamento de saúde (lutava contra um câncer).

Com o falecimento de Helenílson em outubro, a magistrada intimou seus filhos para a coleta de DNA, que pode confirmar ou não que Wellington Lopes Kruschewsky é filho biológico de Manoel Chaves, avô deles.

A audiência foi marcada para o dia 11 de fevereiro, às 15h. Segundo o despacho, caso não compareçam, a ausência será interpretada como recusa à realização do exame de DNA e prova da veracidade da filiação de Wellington a Manoel Chaves.

Atrasos da ação

Wellington reclama da morosidade do processo antes da chegada de Dra. Karina. “Há 7 anos entrei na justiça na comarca de Barreiras, onde houve a audiência de conciliação, sem êxito, pois fomos surpreendidos por um atestado médico de Helenilson”.

Por causa do tratamento de câncer, o processo foi transferido para Itabuna, onde enfrentou falta de juiz na comarca e juiz se declarando impedido. Wellington ainda acusa os servidores de não cumprir ou atrasar os despachos da juíza.

“Até hoje não foi realizada a intimação por via postal, determinada pela juíza no seu último despacho”, diz. Desempregado há dois anos, vive com a mãe, esposa e dois filhos com muita dificuldade. Seleildes, com 80 anos, vende quentinha para sobreviver.

Leia: Juiza marca DNA para 'herdeiro' de Manoel Chaves

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