e problemas de saúde que têm entre os sintomas a alopecia (a queda de cabelos). A calvície, o tipo mais comum de queda de cabelo, é causada por uma predisposição genética que acontece mais comumente nos homens, mas que também atinge um pequeno número de mulheres.

Ela ocorre devido à presença de DHT (di-hidrotestosterona), hormônio responsável pelo afinamento dos fios e diminuição gradativa dos folículos pilosos. A queda de cabelo genética não tem cura, mas é possível tratá-la por medicamentos ou um procedimento cirúrgico, o implante capilar.

Problemas no metabolismo também figuram entre os fatores que mais levam a essa disfunção. Hipertensão, diabetes, triglicérides elevado e obesidade são doenças que, em conjunto, caracterizam uma condição chamada síndrome metabólica.

Ela faz com que a circulação sanguínea no couro cabeludo seja prejudicada, os fios fiquem enfraquecidos e caiam. A síndrome metabólica não tem cura, porém, o tratamento adequado ajuda no controle dos sintomas. Por isso, é importante manter um acompanhamento médico.

Anemia e tireóide

A anemia é uma desordem nutricional bastante comum, que se caracteriza pela falta de ferro no organismo. Ela resulta em uma queda na concentração de hemoglobina, fundamental para o transporte de oxigênio. A má oxigenação, por sua vez, diminui a resistência dos folículos e leva à queda dos fios.

Neste caso, não adianta tratar a queda de cabelo sem tratar a anemia. Outro problema que leva à queda é o desajuste da tireoide, uma glândula endócrina que tem como função produzir hormônios importantíssimos. Ela influencia, inclusive, o ciclo de vida dos fios.

Tanto nos casos de hipertireoidismo (produção elevada dos hormônios T3 e T4) quanto no hipotireoidismo (deficiência), a queda de cabelo é um dos principais sintomas. Mas as disfunções na tireoide vêm acompanhadas de outros sintomas, por isso é importante consultar um médico.

Doenças autoimunes

As doenças autoimunes são falhas no sistema imunológico que resultam em respostas imunes contra as células do próprio organismo. Elas resultam em processos inflamatórios no couro cabeludo que enfraquecem os fios. Lúpus eritematoso sistêmico, psoríase e alopecia areata são exemplos.

No caso da alopecia areata, o sistema imunológico se volta contra os próprios folículos pilosos, resultando na queda dos fios. Essa doença não tem cura, mas pode ser tratada com medicamentos tópicos ou por via oral e, dependendo do grau, com o transplante capilar.

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