Itabuna vem gerando mais empregos que Ilhéus

neste ano, depois que a nova gestão assumiu o governo com Augusto Castro. Em março Itabuna abriu 130 novas vagas contra 34 da cidade vizinha, que está em seu terceiro mês de queda. Em janeiro Ilhéus gerou 211 empregos e em fevereiro caiu para 121. Itabuna registrou 132 em fevereiro.
O destaque em Itabuna foi serviços, criando 147 empregos. Bem abaixo vêm a construção com 5 novas vagas, a indústria com 4, a agropecuária com 3. O pior setor e único negativo foi o comércio, que tinha aberto 67 postos de trabalho em fevereiro. No mês passado fechou 29, quase a metade.
É importante destacar a recuperação da indústria, que tinha eliminado 17 empregos, e da agropecuária, que tinha fechado 13 vagas em fevereiro. A maioria dos novos empregos foi ocupada por pessoas com ensino superior completo, superior incompleto ou médio completo, entre 18 e 24 anos, como mostrou reportagem do Jornal das Sete, da rádio Morena FM.
Ilhéus com problemas
O perfil dos novos contratados em Ilhéus foi diferente, com quase todos possuindo ensino médio completo e 30 a 39 anos. A cidade, em tendência de queda nos empregos, teve o saldo de 34 graças à recuperação da construção, que criou 80 vagas em março, depois de ter fechado 11 em fevereiro.
A indústria criou 7 empregos e a agropecuária zerou. Caíram de forma drástica o comércio, que tinha aberto 57 novas vagas em fevereiro mas perdeu 19 em março; e os serviços, que tinham aberto 64 mas fecharam 34 no mês passado.
A Bahia também teve queda acentuada no saldo de empregos, passando de 18.993 em fevereiro para apenas 9.820. Ou seja, perdeu metade das vagas criadas no mês anterior. O pior setor em março foi o comércio, único negativo, fechando 542 vagas.
Os melhores setores
O melhor setor foi serviços, criando 4.816 empregos, depois a indústria (2.719), construção (1.478) e agropecuária (1.449). Os homens (6.649) tiveram o dobro de empregos das mulheres (3.171), quase todos para pessoas com ensino médio completo, 18 a 24 anos e 30 a 39 anos.
No Brasil o saldo foi de 184.140 novos empregos, levando o total a 837.074 no acumulado do ano. O resultado é muito superior ao de março do ano passado, quando foram perdidas 276.350 vagas. Os melhores estados foram São Paulo (+50.940), Minas Gerais (+35.592) e Santa Catarina (+20.729).
Os piores resultados, com mais demissões do que contratações, foram registrados em Alagoas, que perdeu 8.310 empregos, Pernambuco com -2.762, o Ceará com saldo de -1.564 e Sergipe, que eliminou 1.457 vagas. A Bahia foi o sétimo em saldo.
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