a regiao
booked.net
24.Julho.2021

Curso de Medicina da Uesc completa 20 anos

medicina uesc primeiros


em alta com a credibilidade do ensino praticado nele. O curso de graduação em Medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz foi o primeiro do interior da Bahia e resultado de uma luta incessante para sua instalação, com um modelo novo.

O curso usa hoje o Aprendizado Baseado em Problemas (Problem Based Learning – PBL) e é o terceiro do Brasil com esta metodologia ativa, primeiro da Bahia, servindo como polo formador neste sistema para as outras universidades.

Em 1996, a reitora Renée Albagli debateu com os médicos a concepção do Curso de Medicina e o perfil do profissional a ser formado. Ele defendia que o Sul da Bahia precisava de formatos curriculares que privilegiassem a formação geral do médico e os programas de saúde pública.

“Convém lembrar ser este o primeiro curso de medicina numa universidade pública no interior da Bahia. Essa vitória da comunidade regional é prova inconteste de que, quando a sociedade se une com determinação e vigor, torna-se possível a concretização de grandes projetos".

Projeto inovador

Para Renée, a Uesc construiu um projeto pedagógico inovador, "trabalhando um modelo assentado nos pressupostos da interdisciplinaridade e a aprendizagem como processo construtivo, visando um exercício profissional mais humanizado.”

Foi instituída uma Comissão Interna presidida pela vice-reitora Margarida Fahel, e integrada pelos docentes médicos, com consultoria da Universidade Estadual de Londrina. O relator do projeto junto ao Conselho Estadual de Saúde foi Maurício Barreto.

“É justo enfatizar que tal vitória não teria sido alcançada sem a participação efetiva do Governo do Estado da Bahia, relembrando os nomes do Governador César Borges e do Secretário de Educação, Eraldo Tinoco", lembra a ex-reitora.

A primeira turma de Medicina da Uesc, com 40 formandos, colou grau em 12 de janeiro de 2007, com a presença do então governador recém-empossado Jaques Wagner. O curso já formou mais de 500 médicos nestes 20 anos e smepre obtém boas notas nas avaliações do MEC.

Um depoimento

Entre os formados pela Uesc está Douglas Crispim, hoje assistente do Núcleo de Cuidados Paliativos do HC-FMUSP, em São Paulo, Fundador do Instituto Brasileiro de Comunicação em Saúde e presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP).

“Morava no interior de Minas, a família se ajeitou pra me levar e prestar a prova da Uesc. Eram mais de 100 alunos por vaga. Deu frio na barriga, mas valeu a pena. Meus professores tinham brilho nos olhos e amor à Medicina, mostram suas rotinas, suas vidas profissionais, estudavam junto".

"A Uesc tem um encanto por não separar os futuros médicos das outras profissões. E foi lindo aprender com os amigos do Direito e ao mesmo tempo Biólogos e profissionais da comunicação. Me lembro que a gente que era mais simples ia de carona, na ida e na volta, pra cidade".

"Me lembro do método que nos levou a sermos responsáveis também pelo nosso próprio ensino, ser adultos. Tudo isso me ajudou tanto, que minha gratidão será eterna. Ao chegar na residência, percebemos que a escolha foi correta, e tínhamos as competências necessárias".

"Hoje tem um pedacinho da Uesc em minha carreira, em meus títulos, em meu doutorado, em minha missão como professor, tentando ser um pouco como os meus foram. O legado vem das ações , mais que das intenções", completa.


Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo.

     


morena fm

a regiao
booked.net
1.Junho.2021

Nova estrada não duplica nem resolve o problema

nova estrada


do alto fluxo de veículos entre Itabuna e Ilhéus. A obra anunciada pelo estado não duplica a Rodovia Jorge Amado e cria um novo problema, gerando um congestionamento constante no Banco da Vitória, onde a nova estrada, que será de mão única na direção do litoral, termina.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, que é da base do governador, disse que a nova rodovia "ligando os maiores municípios do sul da Bahia", "realiza esse sonho de várias décadas da população sulbaiana". Mas a nova estrada não liga as duas cidades, parando bem antes.

Também não é o "sonho de várias décadas". Este era a duplicação real da estrada, da saída de Itabuna até a chegada em Ilhéus. O projeto também previa uma ligação da BR-101 até o começo da nova pista, além de saídas essenciais para o futuro Porto Sul e o litoral sul.

Não tem o essencial

Na altura do Banco da Vitória, onde a estrada estadual vai terminar, o projeto previa uma pista ligando diretamente à zona norte, outra à zona sul, desafogando o tráfego, principalmente no verão, quando milhares de carros têm que entrar na cidade para seguir até as praias.

A estrada estadual não tem nada disso. Ela aproveita uma estrada de terra que já existe entre os dois pontos. Não prevê ligação alguma ao Porto Sul, como no projeto original, tornando-a uma obra inútil para o sul da Bahia se o Governo Federal não intervir e construir o restante do original.

A nova estrada, além de não resolver o problema, custará R$ 40 milhóes a mais que a do projeto original, um mistério que deveria ser investigado pelo Ministério Público. Ao fazer uma meia obra com dinheiro estadual, o governo baiano evita ser fiscalizado pelo TCU.

Mentiras oficiais

O anúncio da obra está cheio de mentiras. "A rodovia vai ser importante para o desenvolvimento econômico do Litoral Sul baiano, porque facilitará a ligação da região com o Oeste, Meio Oeste e Extremo Sul do estado". A nova estrada não tem ligação sequer com a BR-101.

"Em Ilhéus, o escoamento da produção de grãos em direção ao Porto de Malhado será beneficiado com a implantação da via". As carretas de grãos vêm pela estrada de Uruçuca. Se mudarem para a nova estadual, vão congestionar o Banco da Vitória. E não existe ligação com a BR-101.

O estado diz que a estrada vai facilitar "o transporte de produtos agrícolas e do minério da região de Brumado em direção ao Porto Sul, que será construído em breve". Esta é a maior mentira, já que todo o transporte será feito pela Ferrovia de Integração Oeste/Leste.

Por fim, o anúncio do estado diz que a estrada "vai proporcionar melhoria no deslocamento entre as duas cidades", algo improvável, devido ao gargalo que será formado em Banco da Vitória. Outra falácia é a de que facilita o acesso às praias, como apontou o Jornal das Sete, da rádio Morena FM.

Todos os motoristas terão que entrar em Ilhéus do mesmo jeito que fazem hoje, além de enfrentar o afunilamento no Banco da Vitória. Sem ligar as duas cidade, sem ligação com a BR-101, nem saídas para as zonas norte e sul do litoral, a nova estrada é uma obra cara e inútil.


Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Regiçao Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.

     


morena fm