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13.Maio.2021

Baiano tem sua primeira final sem Ba nem Vi

sem ba-vi


e sem qualquer outro time da capital. Em 116 anos de história, esta é a primeira vez em que nenhum time de Salvador disputa o título. Bahia de Feira e Atlético de Alagoinhas se classificaram à final ao eliminar, respectivamente, Bahia e Juazeirense nas semifinais.

A última final sem Bahia ou Vitória aconteceu em 1968, quando o Galícia, de Salvador, derrotou o Fluminense de Feira, que venceu o campeonato duas vezes, em 1963 e 1969, ambas contra o Bahia. Também foi vice em 1956, 1968, 1971, 1990, 1991, 2002. O Bahia de Feira derrotou o Vitória em 2011.

Em toda a história do Campeonato Baiano, somente um time de fora da RMS foi campeão, o Colo Colo, de Ilhéus, sobre o Vitória, na incrível campanha de 2006, liderado pelo presidente José Maria de Almeida, uma conquista que precisa ser mais celebrada. Afinal, foi única em 116 anos.

Com exceção daquele ano, o papel do interior sempre foi o de coadjuvante e mesmo os vice-campeonatos foram raros, apenas 12 em 116 disputas. Foram vice a Catuense (1983, 1986, 1987, 2003), o Botafogo de Senhor do Bonfim (1918 e 1977) e o Atlético de Alagoinhas (1973 e 2020).

Os outros times do interior chegaram apenas uma vez à final. O Itabuna em 1970, campeonato que poderia ter vencido se não tivesse vendido seus principais jogadores antes da partida; a Catuense em 1996, Poções em 1996, Juazeiro em 2001 e Vitória da Conquista em 2015.

Os maiores da Bahia

O Bahia é o maior campeão do Campeonato Baiano, com 49 títulos, incluindo a única série de sete vitórias seguidas, de 1973 a 1979. Depois dele aparecem Vitória (29), Ypiranga (10), Botafogo de Salvador (7), Galícia (5), São Salvador (2), Fluminense de Salvador (2) e Fluminense de Feira (2).

Têm apenas um título AAB, Santos Dumont, Bahiano de Tenis, Leôncio, Internacional da Bahia, Internacional de Cricket, Sport Bahia, Atlético de Salvador, República, Guarany, São Paulo-BA e Energia Circular, todos da capital. Do interior, só existe um time com título: o Colo Colo (Ilhéus).

Neste ano, o Bahia de Feira perdeu por 0x1 na ida, mas venceu o da capital na volta por 3x0 jogando em casa, na Arena Cajueiro, acabando com a chance de um novo tetracampeonato para o tricolor. Já o Atlético de Alagoinhas derrotou o Juazeirense nos penalties.

Bahia de Feira e Atlético de Alagoinhas fazem uma final inédita em 116 anos, com a certeza de que um time do interior, de fora da RMS, vai ser campeão neste ano, se juntando ao Colo Colo de Ilhéus numa galeria de honra de apenas dois lugares.


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27.Março.2021

Pandemia muda o mercado de trabalho

trabalho


e as expectativas para o setor, afetado pelas medidas de contenção do vírus desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).

De uma hora para outra, os países tiveram de adotar medidas de restrição e impor o isolamento social à população, a fim de frear o avanço do vírus. As pessoas foram obrigadas a permanecer em casa e sair apenas para realizar atividades essenciais, como fazer compras e ir ao hospital. E a máscara, item que não fazia parte do nosso dia a dia, passou a nos acompanhar em todos os lugares.

Devido à necessidade de se evitar aglomerações, as lojas tiveram de fechar as portas por tempo indeterminado, afetando seriamente o setor de comércio e serviços e acarretando em prejuízos inimagináveis. Até a famosa Rua 25 de março, na capital paulista, sempre lotada, ficou vazia, assim como shoppings em todo o país.

Só foi permitido o funcionamento de serviços considerados indispensáveis, como farmácias e supermercados. E restaurantes só puderam atender os clientes através do sistema de delivery. Neste cenário de recessão global, o número de demissões teve alta.

Ajuda não foi suficiente

Aqui, no Brasil, nem mesmo o pacote de ajuda do governo para as empresas foi suficiente para evitar a taxa recorde de desemprego: entre maio e junho do ano passado, o país registrou uma alta de 35,9%. Vale mencionar que o setor de comércio e serviços era o que mais empregava e, consequentemente, o que mais demitiu no período da pandemia.

Em vista desta situação, as pessoas têm buscado alternativas para se recolocar no mercado de trabalho. Há quem voltou a estudar – começou a aprender um novo idioma ou iniciou uma pós-graduação, por exemplo – e também quem decidiu mudar totalmente os rumos da carreira, se baseando em um teste vocacional e de olho nas oportunidades que podem surgir no pós-pandemia.

Uma pesquisa feita pelo instituto McKinsey prevê que mais de cem milhões de pessoas podem mudar de emprego até 2030. Com a chegada da vacina e o avanço da imunização contra a Covid-19, a expectativa é de que o mercado de trabalho volte a contratar.

A tendência é de que os novos padrões de consumo impostos pela pandemia permaneçam e sejam incorporados de vez pelo setor de comércio e serviços, que vai exigir mão de obra qualificada para as novas funções. Assim como as empresas tiveram de se adaptar aos novos tempos com uma boa dose de inovação e criatividade, os profissionais em busca de recolocação também o farão.


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