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8.Maio.2021

Rui Costa promete, de novo, duplicar a BR-415

2017


depois de cometer o "estelionato eleitoral" de ir a Itabuna assinar a "ordem de serviço" (foto). O governador, desta vez, afirma que vai fazer com dinheiro do próprio estado, apesar de alegar, várias vezes, que a Bahia está "quebrada" e negar aumento ao funcionalismo.

No final de 2017, por coincidência também um ano pré-eleitoral, ele montou um showmício para assinar, oficialmente, a "ordem de serviço" e anunciar que as obras começariam "em 60 dias". Antes disso, ele já tinha anunciado o "início iminente" da duplicação. Nos anos seguintes, repetiu o mesmo anúncio.

Desta vez, Rui diz que fará a obra com recursos do estado, mas não revelou se inclui as alças de ligação com a BR-101 no lado de Itabuna, e com as zonas norte e sul de Ilhéus, sem as quais o projeto não resolverá o problema de fluxo de veículos, afunilando o tréfego na chegada às duas cidades.

Estrada paralela

Rui alega que pode tocar a obra sem licença do Governo Federal porque "não vai mexer" na rodovia e sim fazer uma outra, paralela, na margem oposta do Rio Cachoeira, mas não explicou como fará a ligação entre as duas sem interferir na BR-415. Estavam previstas ligações na altura da Ceplac, da Uesc e do Banco da Vitória.

O secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, diz que as pontes estão autorizadas. Porém, nenhum dos dois se referiu às necessárias licenças ambientais, federal e estadual, que ainda não tinham sido expedidas até um mês atrás.

Segundo Costa, o Governo da Bahia e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já iniciaram o processo de desapropriações dos imóveis na área que será usada para a duplicação da BR-415 entre Itabuna e Ilhéus.

Preço superfaturado

Uma dúvida que não foi sanada na coletiva é por que o Dnit está envolvido no processo de desapropriação se a área da nova estrada não é federal, condição que "libera" o estado para tocar a obra. Cavalcanti afirmou que "as aferições de áreas e benfeitorias começaram há cerca de 10 dias".

De acordo com o secretário de Infraestrutura, o projeto foi orçado em R$ 150 milhões, R$ 45 milhões (30%) mais caro do que o original, que já era considerado superfaturado pelo Tribunal de Contas da União. Técnicos do TCU apontaram várias irregularidades que inflavam os preços da obra.

A nova promessa do governador, a sexta envolvendo o início da obra, diz que ela começa "em no máximo 90 dias", considerando 60 dias depois do lançamento do edital, que deve ser publicado em 30 dias. Se desta vez Rui Costa estiver dizendo a verdade, a obra deve começar em no início de agosto.


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morena fm

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27.Março.2021

Pandemia muda o mercado de trabalho

trabalho


e as expectativas para o setor, afetado pelas medidas de contenção do vírus desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).

De uma hora para outra, os países tiveram de adotar medidas de restrição e impor o isolamento social à população, a fim de frear o avanço do vírus. As pessoas foram obrigadas a permanecer em casa e sair apenas para realizar atividades essenciais, como fazer compras e ir ao hospital. E a máscara, item que não fazia parte do nosso dia a dia, passou a nos acompanhar em todos os lugares.

Devido à necessidade de se evitar aglomerações, as lojas tiveram de fechar as portas por tempo indeterminado, afetando seriamente o setor de comércio e serviços e acarretando em prejuízos inimagináveis. Até a famosa Rua 25 de março, na capital paulista, sempre lotada, ficou vazia, assim como shoppings em todo o país.

Só foi permitido o funcionamento de serviços considerados indispensáveis, como farmácias e supermercados. E restaurantes só puderam atender os clientes através do sistema de delivery. Neste cenário de recessão global, o número de demissões teve alta.

Ajuda não foi suficiente

Aqui, no Brasil, nem mesmo o pacote de ajuda do governo para as empresas foi suficiente para evitar a taxa recorde de desemprego: entre maio e junho do ano passado, o país registrou uma alta de 35,9%. Vale mencionar que o setor de comércio e serviços era o que mais empregava e, consequentemente, o que mais demitiu no período da pandemia.

Em vista desta situação, as pessoas têm buscado alternativas para se recolocar no mercado de trabalho. Há quem voltou a estudar – começou a aprender um novo idioma ou iniciou uma pós-graduação, por exemplo – e também quem decidiu mudar totalmente os rumos da carreira, se baseando em um teste vocacional e de olho nas oportunidades que podem surgir no pós-pandemia.

Uma pesquisa feita pelo instituto McKinsey prevê que mais de cem milhões de pessoas podem mudar de emprego até 2030. Com a chegada da vacina e o avanço da imunização contra a Covid-19, a expectativa é de que o mercado de trabalho volte a contratar.

A tendência é de que os novos padrões de consumo impostos pela pandemia permaneçam e sejam incorporados de vez pelo setor de comércio e serviços, que vai exigir mão de obra qualificada para as novas funções. Assim como as empresas tiveram de se adaptar aos novos tempos com uma boa dose de inovação e criatividade, os profissionais em busca de recolocação também o farão.


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morena fm