tendo como recompensa momentos de convivência, aprendizado e diversão familiar. No momento atual, com a pandemia do COVID-19, que ainda requer protocolos de saúde, como higienização, distanciamento social, uso de máscaras, entre outros cuidados, pensamos em como viajar em família com segurança.

Sem dúvida, passeios ao ar livre que permitam cumprir essas exigências farão com que tenhamos muito mais tranquilidade na escolha da diversão ideal. Uma boa opção é acampar, mas, para que seja um lazer, alguns cuidados devem ser tomados, como a escolha do local e do material necessário para levar.

Vale lembrar que as crianças são aventureiras e gostam de desafios, então nada melhor do que simular essa aventura dentro de casa, com a velha cabaninha de cadeiras, cobertas e almofadas. Dessa maneira, dá para ter uma ideia das necessidades de cada um, como aquele travesseiro que a criança não se separa, por exemplo.

Fazer uma lista dos itens indispensáveis torna a aventura muito mais prazerosa. Veja abaixo algumas dicas para sua organização.

1- Local: tudo começa com a escolha do local para a aventura. Dê preferência aos campings que possuem boa infraestrutura, como banheiros adequados e limpos, chuveiros com água quente, área de cozinha de fácil acesso, terreno preparado para a instalação das barracas, facilidade para estacionar e pontos de energia elétrica, ou seja, o necessário para o bem-estar da família.

2- Colchão inflável ou saco de dormir: dê uma atenção especial na escolha desse ítem. Se optar por um colchão inflável, terá de transportar mais cobertas do que se for um saco de dormir, assim como respeitar a individualidade de cada membro da família.

3- Mesas e cadeiras: caso o camping não possua mesas e cadeiras disponíveis, a sugestão é levar aquelas de lona ou de praia, que são fáceis de montar e transportar.

4- Fogareiro: mesmo que no camping haja uma cozinha comunitária, é interessante ter um fogareiro para fazer um café, um chá ou uma guloseima para a família. Lembre-se de levar o gás e os vasilhames compatíveis.

5- Alimentação: leve comidas práticas para preparar, como macarrão, bolinhos prontos feitos em casa, saladas, frutas, café e achocolatado instantâneo, pães de forma e geleias, ou seja, nada que precise de refrigeração permanente. Use a criatividade, sem deixar de ter alimentos saborosos e nutritivos.

6- Lanternas: é importante que cada pessoa da família tenha a sua. Além de ser um ítem importante para o deslocamento dentro do camping durante a noite, pode se transformar em uma excelente brincadeira entre as crianças e os adolescentes, mas lembre-se de levar baterias sobressalentes.

7- Banheiros e limpeza: normalmente, os ambientes desses locais são higienizados, mas são de uso coletivo. Convém se precaver, levando papel higiênico e protetores de assentos sanitários, além de manter a correta utilização dos mesmos.

8- Barraca: essa escolha merece atenção especial – inclusive, depende de quantas pessoas irão ocupá-la, sendo importante respeitar as necessidades de cada faixa etária do grupo e a individualidade de cada um deles, assim como a facilidade de montá-la, já que existem vários modelos de barraca de camping no mercado.

O planejamento da viagem, a pesquisa dos locais e a preparação dos ítens indispensáveis farão do passeio familiar um sucesso garantido e inesquecível.

do alto fluxo de veículos entre Itabuna e Ilhéus. A obra anunciada pelo estado não duplica a Rodovia Jorge Amado e cria um novo problema, gerando um congestionamento constante no Banco da Vitória, onde a nova estrada, que será de mão única na direção do litoral, termina.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, que é da base do governador, disse que a nova rodovia "ligando os maiores municípios do sul da Bahia", "realiza esse sonho de várias décadas da população sulbaiana". Mas a nova estrada não liga as duas cidades, parando bem antes.

Também não é o "sonho de várias décadas". Este era a duplicação real da estrada, da saída de Itabuna até a chegada em Ilhéus. O projeto também previa uma ligação da BR-101 até o começo da nova pista, além de saídas essenciais para o futuro Porto Sul e o litoral sul.

Não tem o essencial

Na altura do Banco da Vitória, onde a estrada estadual vai terminar, o projeto previa uma pista ligando diretamente à zona norte, outra à zona sul, desafogando o tráfego, principalmente no verão, quando milhares de carros têm que entrar na cidade para seguir até as praias.

A estrada estadual não tem nada disso. Ela aproveita uma estrada de terra que já existe entre os dois pontos. Não prevê ligação alguma ao Porto Sul, como no projeto original, tornando-a uma obra inútil para o sul da Bahia se o Governo Federal não intervir e construir o restante do original.

A nova estrada, além de não resolver o problema, custará R$ 40 milhóes a mais que a do projeto original, um mistério que deveria ser investigado pelo Ministério Público. Ao fazer uma meia obra com dinheiro estadual, o governo baiano evita ser fiscalizado pelo TCU.

Mentiras oficiais

O anúncio da obra está cheio de mentiras. "A rodovia vai ser importante para o desenvolvimento econômico do Litoral Sul baiano, porque facilitará a ligação da região com o Oeste, Meio Oeste e Extremo Sul do estado". A nova estrada não tem ligação sequer com a BR-101.

"Em Ilhéus, o escoamento da produção de grãos em direção ao Porto de Malhado será beneficiado com a implantação da via". As carretas de grãos vêm pela estrada de Uruçuca. Se mudarem para a nova estadual, vão congestionar o Banco da Vitória. E não existe ligação com a BR-101.

O estado diz que a estrada vai facilitar "o transporte de produtos agrícolas e do minério da região de Brumado em direção ao Porto Sul, que será construído em breve". Esta é a maior mentira, já que todo o transporte será feito pela Ferrovia de Integração Oeste/Leste.

Por fim, o anúncio do estado diz que a estrada "vai proporcionar melhoria no deslocamento entre as duas cidades", algo improvável, devido ao gargalo que será formado em Banco da Vitória. Outra falácia é a de que facilita o acesso às praias, como apontou o Jornal das Sete, da rádio Morena FM.

Todos os motoristas terão que entrar em Ilhéus do mesmo jeito que fazem hoje, além de enfrentar o afunilamento no Banco da Vitória. Sem ligar as duas cidade, sem ligação com a BR-101, nem saídas para as zonas norte e sul do litoral, a nova estrada é uma obra cara e inútil.