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25.Setembro.2021

Rádio aumenta o seu alcance e bate redes

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sociais, subindo 2 pontos em audiência neste ano em relação a 2020, quando também tinha crescido. É o que mostra a mais recente pesquisa da Kantar Ibope sobre o consumo de rádio pelos brasileiros, a "Inside Radio 2021". Segundo o estudo, pelo menos 80% dos brasileiros ouvem rádio todos os dias.

Não importa se é dentro de casa, nos carros indo para o trabalho (um espaço exclusivo dele) ou no trabalho; por receptor, celular ou streaming, o veículo de comunicação mais antigo é também o que mais soube se reinventar e aproveitar a internet.

O crescimento constante é uma resposta amarga para os "cientistas de mídia" que há décadas anunciam a morte do rádio. Primeiro o cinema ia matar o meio, depois a televisão, depois a internet, depois os canais de streaming. Ao invés disso, o rádio é cada vez mais popular.

Segundo a pesquisa, em média cada pessoa passa nada menos que 4 horas e 26 minutos ouvindo rádio diariamente. É o meio que as pessoas passam mais tempo consumindo, com uma vantagem que explica sua altíssima eficiência em gerar vendas: seu horário de pico.

Na hora certa

O rádio tem sua maior audiência justamente pela manhã e à tarde, quando as lojas e empresas estão abertas, com o triplo da televisão, por exemplo. Ele acompanha o consumidor na hora em que acorda, no caminho para o comércio e até dentro das lojas. Fica fácil vender com o rádio.

52% dos ouvintes são mulheres e 48% homens. A classe C é 43% do total, seguida da A e B (40%). A maioria usa rádios comuns, mas a audição pelo celular subiu de 23% para 25% neste ano. E os comerciais são o formato que mais captam a atenção (50%), acima das promoções (28%).

Além disso, nada menos que 10% dizem ter ouvido rádio pela internet nos últimos 30 dias, passando em média 2 horas e 44 minutos conectados a uma estação. O CEO da Morena FM confirma essa média. "É a que temos registrada em nosso streaming, indo de 2h20 a 4h40".


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1.Junho.2021

Nova estrada não duplica nem resolve o problema

nova estrada


do alto fluxo de veículos entre Itabuna e Ilhéus. A obra anunciada pelo estado não duplica a Rodovia Jorge Amado e cria um novo problema, gerando um congestionamento constante no Banco da Vitória, onde a nova estrada, que será de mão única na direção do litoral, termina.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, que é da base do governador, disse que a nova rodovia "ligando os maiores municípios do sul da Bahia", "realiza esse sonho de várias décadas da população sulbaiana". Mas a nova estrada não liga as duas cidades, parando bem antes.

Também não é o "sonho de várias décadas". Este era a duplicação real da estrada, da saída de Itabuna até a chegada em Ilhéus. O projeto também previa uma ligação da BR-101 até o começo da nova pista, além de saídas essenciais para o futuro Porto Sul e o litoral sul.

Não tem o essencial

Na altura do Banco da Vitória, onde a estrada estadual vai terminar, o projeto previa uma pista ligando diretamente à zona norte, outra à zona sul, desafogando o tráfego, principalmente no verão, quando milhares de carros têm que entrar na cidade para seguir até as praias.

A estrada estadual não tem nada disso. Ela aproveita uma estrada de terra que já existe entre os dois pontos. Não prevê ligação alguma ao Porto Sul, como no projeto original, tornando-a uma obra inútil para o sul da Bahia se o Governo Federal não intervir e construir o restante do original.

A nova estrada, além de não resolver o problema, custará R$ 40 milhóes a mais que a do projeto original, um mistério que deveria ser investigado pelo Ministério Público. Ao fazer uma meia obra com dinheiro estadual, o governo baiano evita ser fiscalizado pelo TCU.

Mentiras oficiais

O anúncio da obra está cheio de mentiras. "A rodovia vai ser importante para o desenvolvimento econômico do Litoral Sul baiano, porque facilitará a ligação da região com o Oeste, Meio Oeste e Extremo Sul do estado". A nova estrada não tem ligação sequer com a BR-101.

"Em Ilhéus, o escoamento da produção de grãos em direção ao Porto de Malhado será beneficiado com a implantação da via". As carretas de grãos vêm pela estrada de Uruçuca. Se mudarem para a nova estadual, vão congestionar o Banco da Vitória. E não existe ligação com a BR-101.

O estado diz que a estrada vai facilitar "o transporte de produtos agrícolas e do minério da região de Brumado em direção ao Porto Sul, que será construído em breve". Esta é a maior mentira, já que todo o transporte será feito pela Ferrovia de Integração Oeste/Leste.

Por fim, o anúncio do estado diz que a estrada "vai proporcionar melhoria no deslocamento entre as duas cidades", algo improvável, devido ao gargalo que será formado em Banco da Vitória. Outra falácia é a de que facilita o acesso às praias, como apontou o Jornal das Sete, da rádio Morena FM.

Todos os motoristas terão que entrar em Ilhéus do mesmo jeito que fazem hoje, além de enfrentar o afunilamento no Banco da Vitória. Sem ligar as duas cidade, sem ligação com a BR-101, nem saídas para as zonas norte e sul do litoral, a nova estrada é uma obra cara e inútil.


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